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Saúde

Revalida 2025: candidatos já podem conferir local de prova

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Saúde


Os candidatos da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2025 já podem acessar o cartão de confirmação da inscrição.

Entre outras informações, o cartão confirma o endereço do local de prova, o número de inscrição, a data e os horários do exame. No documento consta ainda se o participante deverá contar com atendimento especializado ou tratamento por nome social.

O documento pode ser acessado no Sistema Revalida. Apesar de não ser obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda levá-lo no dia do exame. O Inep é responsável pela aplicação do exame.

As provas (objetiva e discursiva) serão realizadas em 23 de março, nas seguintes capitais: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

O Revalida avalia profissionais formados em medicina fora do Brasil que querem exercer a profissão em território nacional. O objetivo do exame é garantir a qualidade do atendimento médico prestado no Brasil, adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Revalida

Desde 2011, o exame autoriza aos aprovados ter o diploma revalidado no Brasil. A revalidação é de responsabilidade das universidades públicas que aderiram ao exame.

Anualmente, as provas são divididas em duas etapas (teórica e prática) para avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários ao exercício profissional

O Revalida aborda, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

A prova teórica terá 100 questões de múltipla escolha, além das questões discursivas. E o candidato somente poderá avançar para a segunda etapa, a da prova prática, se for aprovado na prova teórica.

Esta última fase, avalia as habilidades clínicas em cenários de prática profissional, como atendimento de atenção primária, ambulatorial, internação hospitalar, pronto-socorro para casos de urgência e emergência, além da medicina comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normas e na legislação profissional. 

Para mais informações sobre o Revalida, o Inep tem o site [ https://revalida.inep.gov.br/ ].



EBC Saúde

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Glaucoma: SUS amplia exames, mas acesso desigual preocupa especialista

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De 2019 a 2024, quase 10 milhões de exames específicos para o diagnóstico de glaucoma foram realizados via Sistema Único de Saúde (SUS). O número de exames saltou de 1.377.397 em 2019 para 2.251.284 em 2024, representando um crescimento de 63%. Apesar do aumento, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta que a expansão não ocorreu de forma homogênea.

Dados apresentados pela entidade mostram que o Sudeste lidera, com um aumento de 116% na realização de exames, enquanto o Nordeste registra o menor crescimento: 24%.

“Essa diferença no ritmo de crescimento entre as regiões reforça a necessidade de estratégias para garantir que todos os brasileiros, independentemente do lugar onde moram, tenham igualdade de acesso à detecção precoce do glaucoma”, avaliou o CBO em nota.

O levantamento, realizado a partir da base de dados oficial do SUS, mostra que, em volume total de exames acumulados entre 2019 e 2024, três estados se destacam com os maiores números absolutos. São Paulo lidera com um total de 2.689.770 exames realizados. Em seguida estão Rio Grande do Sul, com um volume considerável de 1.822.862 exames; e Pernambuco, com 1.155.862 exames de glaucoma realizados.

Já os estados com os menores volumes totais no mesmo período incluem Amapá, com apenas 45 exames registrados de 2019 a 2024; Acre, com um total de 4.072; e Rondônia, com 12.595 exames registrados no banco de dados do SUS no mesmo período.

“Mesmo considerando fatores como menor população, infraestrutura de saúde menos extensa ou particularidades regionais no acesso aos serviços, o apanhado também evidencia as diferenças na distribuição e no acesso aos serviços de diagnóstico de glaucoma dentro do território nacional”, destacou o CBO.

Analisando as variações percentuais entre 2019 e 2024 e considerando evidências de subnotificação em estados do Norte, o melhor desempenho, segundo a entidade, foi observado no Rio de Janeiro, onde houve crescimento de 160%. São Paulo também se destacou, com um salto de 124%, seguido pelo Distrito Federal, com alta de 119% na comparação entre o início e o fim da série histórica.

Em um confronto de produtividade por regiões, o Nordeste mostra o pior desempenho, com quatro dos seus nove estados apresentando regressão entre 2019 e 2024. Com exceção de Pernambuco (alta de 70%), a variação na produção ambulatorial nos demais estados no mesmo período foi inferior a 9%. O Sudeste, por sua vez, mais que dobrou a produção de exames específicos para glaucoma nos últimos anos, com crescimentos expressivos em todos os seus estados.

“A dificuldade de acesso a consultas com especialistas, especialmente em regiões mais remotas ou com menor infraestrutura de saúde, também contribui para o diagnóstico tardio. Essa demora não apenas prejudica a qualidade de vida do paciente, mas também pode gerar custos mais elevados para o sistema de saúde a longo prazo”, avaliou o CBO.

Apesar dos entraves, a entidade reforça que o paciente com suspeita ou diagnóstico de glaucoma possui direitos dentro do SUS, incluindo acesso a medicamentos utilizados no tratamento da doença, bem como a procedimentos cirúrgicos quando necessários.

“A instituição da Política de Combate à Cegueira causada pelo glaucoma, que garante tratamento gratuito da doença, e a criação do Programa de Atenção ao Paciente Portador de Glaucoma são esforços voltados ao cuidado e o acompanhamento desses pacientes.”

“No entanto, a efetividade desses direitos está intrinsecamente ligada à facilidade com que o paciente consegue acessar os serviços de diagnóstico em tempo hábil, aumentando a necessidade de medidas que ampliem e descentralizem a oferta de cuidados oftalmológicos”, concluiu o CBO.

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Campanha

Ao longo de todo o mês de maio, o CBO e a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) promovem uma nova edição da campanha de conscientização e mobilização sobre a doença. A proposta é fortalecer políticas públicas e engajar pacientes no tratamento. No próximo sábado (24), está prevista uma maratona online de informações, a partir das 9h, transmitida pelo site oficial da campanha.

Durante a transmissão, especialistas esclarecerão as dúvidas mais comuns dos pacientes, além de combater informações falsas que circulam sobre a doença. Os profissionais ainda abordarão temas para o entendimento e o enfrentamento do glaucoma – entre os tópicos em destaque estão o uso da inteligência artificial na reabilitação visual, os perigos da automedicação e os direitos do paciente com glaucoma no SUS.

Já na próxima quarta-feira (28), a campanha 24 Horas pelo Glaucoma levará o debate à Comissão de Saúde, no Congresso Nacional. A ação contará com um estande de atendimento acessível ao público que circular pelo local entre os dias 27 e 28 de maio, com a oportunidade de rastreamento da doença por meio de exames de retinografia.

Entenda

O glaucoma é uma doença que afeta os olhos e pode causar perda de visão de forma gradual – muitas vezes sem ser notado. Isso acontece quando a pressão dentro do olho aumenta e começa a danificar o nervo óptico, responsável por levar as imagens que vemos até o cérebro.

O mais preocupante, de acordo com o CBO, é que o glaucoma geralmente não apresenta sinais no início. Por esse motivo, muitas pessoas só percebem o problema quando a visão já está comprometida. “Infelizmente, o que foi perdido não pode ser recuperado”, alertou a entidade.

Com exames oftalmológicos regulares, o glaucoma pode ser identificado ainda cedo e tratado adequadamente. O diagnóstico precoce é considerado fundamental para controlar a doença e preservar a visão.

 



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