Saúde
Inscrições para bolsas integrais do Mais Médicos vão até 6 de junho
Saúde

Estão abertas inscrições para bolsas integrais para cursar medicina no Instituto de Educação Médica (Idomed), ofertadas no âmbito do programa Mais Médicos.
As inscrições são para as unidades de Açailândia, no Maranhão; Alagoinhas e Juazeiro, na Bahia; Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; Castanhal, no Pará; Jaraguá do Sul, em Santa Catarina; e Iguatu, Quixadá e Canindé, no Ceará. Os candidatos precisam ter nascido nessas localidades.
O prazo para se inscrever vai até as 18h do dia 6 de junho e as aulas começam no segundo semestre deste ano. Os prazos e as exigências específicas de cada unidade participante estão disponíveis em editais, na internet.
Os interessados precisam ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 a 2024. Além disso, precisam ter renda familiar per capita menor que um salário mínimo e meio (o equivalente a R$ 2.277) e ter certificado de conclusão de ensino médio completo em escola pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral. Apenas podem concorrer aqueles que ainda não tiverem nenhum diploma de ensino superior. Mais informações podem ser obtidas no site do idomed.
O Idomed é um grupo que reúne 18 escolas de medicina e conta com mais de 9 mil alunos distribuídos em várias regiões do Brasil.
O programa federal Mais Médicos tem o objetivo de fortalecer a atenção primária à saúde oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) levando profissionais da área para regiões prioritárias, remotas, de difícil acesso e de alto índice de vulnerabilidade.
O programa também incentiva a formação de profissionais. Os beneficiados precisam se comprometer a atuar no SUS.

Saúde
Brasil retomará fabricação nacional de insulina após 20 anos

O Ministério da Saúde recebeu, nesta sexta-feira (11), o primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional, por meio de transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm.
O ministro Alexandre Padilha participou do evento de entrega do lote com 207.385 mil unidades do medicamento, sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG).
“Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população”, destacou Padilha. “É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, acrescentou, em referência ao bloco econômico que reúne grandes países do chamado Sul Global, incluindo a Índia, país que viabilizou a parceria.
Segundo a pasta, após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS.
“Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise — como a que vivemos durante a pandemia —, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante. Cerca de 10% da população brasileira tem diabetes, e parte dessas pessoas precisa usar insulina. Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento”, reforçou Padilha.
A iniciativa conta com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, e cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega para a rede pública de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, em 2025 e 2026.
A partir da aquisição inicial, de acordo com o Ministério da Saúde, terá início o processo de transferência de tecnologia, conforme previsto nas diretrizes da PDP. Ao final da transferência, a produção do medicamento será totalmente brasileira, com a Funed e a Biomm capacitadas para fabricar o medicamento no país e abastecer o SUS de forma autônoma.
Nas PDPs, instituições públicas e empresas privadas compartilham responsabilidades para a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e do produto objeto de PDP, em um processo de transferência de tecnologia reversa. A transferência é efetivada por meio de etapas que incluem a realização de embalagens, controle de qualidade dos insumos, produção do produto acabado e do Insumo Farmacêutico Ativo no Brasil, possibilitando, assim, a produção local do medicamento que será fornecido ao SUS.
Tratamento no SUS
O SUS oferece assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento adequado, de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A porta de entrada para o cuidado é a Atenção Primária à Saúde, que realiza o acompanhamento contínuo por meio de equipes multiprofissionais. Atualmente, são ofertados quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus.
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