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Vereadora diz que independência política custou presidência da Câmara de Cuiabá

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Conteúdo/ODOC – A vereadora de Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), afirmou em entrevista ao HNT TV que sua postura independente em relação ao prefeito Abilio Brunini (PL) foi determinante para que ela não assumisse a presidência da Câmara Municipal. Maysa foi a segunda vereadora mais votada nas eleições de 2024, com 5.615 votos, ficando atrás apenas da primeira-dama Samantha Iris (PL), que bateu o recorde de votos na história do Legislativo, com 7.460 votos.

Apesar da expressiva votação, Maysa não recebeu o apoio do prefeito para comandar a Casa. Abilio preferiu endossar a candidatura de Paula Calil (PL), que acabou eleita. A parlamentar chegou a articular com um grupo alternativo à base do prefeito, mas, ao final, aceitou compor a chapa de Paula, garantindo o posto de vice-presidente.

Maysa afirmou que sua postura independente já era conhecida por Abilio e que sempre defendeu que o Executivo não interferisse nas decisões do Legislativo. “Meu posicionamento político é muito diferente do posicionamento do prefeito Abilio. Ele sabe disso, eu sei disso, e a gente é bem resolvido”, afirmou.

Ela também reconheceu que sua decisão teve consequências e que foi preterida pelo grupo governista. “Certamente tem um preço. Certamente existe o ônus e o bônus”, declarou.

Por fim, a vereadora ponderou que, apesar de perder espaço dentro da base do prefeito, sua autonomia permanece intacta. “O meu bônus é que sou livre, meu telefone nunca vai tocar para me dizer como eu tenho que votar uma matéria. E, por outro lado, eu não tenho espaço”, concluiu.



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Chico 2000 aponta excesso em decisão judicial e recorre ao TJ contra afastamento da Câmara

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Conteúdo/ODOC – A defesa do vereador Chico 2000 (PL) recorreu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para tentar reverter a decisão que determinou seu afastamento temporário da Câmara de Cuiabá. A medida, adotada no fim de abril, foi determinada no âmbito da Operação Perfídia, que investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo pagamentos ilícitos da construtora HB20 a parlamentares da capital.

O advogado Alaertt Rodrigues, que representa Chico, alega que não há fundamentos suficientes para manter o parlamentar afastado e classifica a decisão como desproporcional. “Não há elementos que justifiquem urgência na medida. Nenhum ilícito foi encontrado durante as buscas, nem na residência e nem no gabinete do vereador. Ele sequer conhece o empresário que está no centro das investigações”, afirmou o defensor.

Apesar da ofensiva policial e das acusações de corrupção passiva, Rodrigues ressalta que o processo ainda se encontra em fase inicial, e que a defesa vem colaborando com as investigações. Um recurso já foi apresentado contestando a operação e os fundamentos que levaram à decisão da juíza Edna Ederli Coutinho, responsável pelo caso no Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

No bojo da apuração, Chico é citado em uma conversa interceptada entre o também vereador Sargento Joelson (PSB) e um funcionário da HB20. No diálogo, Joelson menciona que Chico teria “dado aval” a um suposto acerto entre a construtora e parlamentares, relacionado à aprovação de um projeto de lei que beneficiaria a empresa. A defesa, no entanto, sustenta que a menção isolada não configura prova concreta e que serão apresentados documentos e testemunhas para afastar qualquer vínculo do vereador com o esquema.

A investigação aponta que R$ 250 mil teriam sido pagos pela construtora para destravar a tramitação de uma certidão fiscal na Câmara, o que possibilitaria à prefeitura liquidar dívidas com a empresa. Parte do montante teria sido repassada em espécie ao vereador Joelson, enquanto outra parcela teria sido depositada na conta do empresário José Márcio da Silva Cunha, citado como intermediário.

Como parte das medidas cautelares, a Justiça determinou o sequestro de bens dos investigados. No caso de Chico 2000, foram bloqueadas duas residências e um veículo avaliado em R$ 130 mil. Além disso, ele teve o passaporte retido e está afastado por decisão judicial por um período inicial de 30 dias, prorrogável conforme o andamento da apuração. Ao fim desse prazo, salvo nova decisão, o vereador deverá retomar seu mandato automaticamente.

Na Câmara Municipal, o cenário também gerou repercussão. Um pedido de abertura de comissão processante contra Chico, protocolado pelo advogado Julier Sebastião, foi arquivado. O procurador-geral da Casa, Eustáquio Neto, explicou que a representação não preenchia os requisitos legais exigidos.

A Operação Perfídia teve como base denúncias e documentos entregues pelo ex-deputado federal Abilio Brunini (PL), entre eles vídeos, prints de mensagens e comprovantes de transferências bancárias.



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