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Redistribuição do ICMS

  Para o presidente da AMM mudanças no critério de ICMS  evitará perdas compensando municípios

A novidade está no fato de que a redistribuição desses valores seguirá uma nova regra dentro do Índice de Participação dos Municípios (IPM)

Publicado em

Política

Foto: Agência de Notícias da AMM

 Em entrevista à imprensa, Léo Bertolini ( presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípioas) explicou as mudanças no critério de redistribuição do ICMS, que agora impacta diretamente os municípios do estado.

Com a nova medida, 13 municípios passam a ser beneficiados com a redistribuição, enquanto os outros não terão perdas, uma vez que a mudança assegura que os repasses continuem conforme o critério atual.

Bertolini detalhou que, em 2023, o Fundo de Equalização do ICMS (FETAB) totalizou R$ 324 milhões, dos quais R$ 180 milhões serão retornados aos municípios por meio do ICMS.

A novidade está no fato de que a redistribuição desses valores seguirá uma nova regra dentro do Índice de Participação dos Municípios (IPM), preservando a proporcionalidade das atuais distribuições, como ocorria antes da alteração.

“Com a mudança no critério dentro do IPM, o repasse segue a mesma proporção do que era no antigo FETAB, garantindo que nenhum município ganhe ou perca. No entanto, a aplicação do ICMS terá vinculações obrigatórias para áreas como saúde e educação, o que pode impactar o uso total dos R$ 180 milhões”, explicou Bertolini.

 Além disso, os R$ 144 milhões restantes, que completam o total do FETAB, serão repassados diretamente aos municípios por meio de um sistema fundo a fundo, respeitando o critério do antigo FETAB.

Esta medida visa compensar as perdas que ocorreriam caso a redistribuição seguisse o critério do ICMS, que favoreceria apenas os 13 maiores municípios. O acordo firmado com o governador 

permite que os municípios menores não sejam prejudicados e que a distribuição do ICMS seja mais justa, mantendo a base de cálculo como antes e garantindo a recomposição necessária para os que perderiam com a nova regra de redistribuição.

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Abílio aperta o cinto e Tesouro faz caixa de R$ 243 milhões no 1º quadrimestre

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A prefeitura de Cuiabá, sob a gestão do prefeito, Abílio Brunini (PL), conseguiu as duras penas assegurar em conta corrente R$ 243 milhões no 1º quadrimestre do ano. Pelo apurado, entre os meses de janeiro e abril, o Tesouro arrecadou R$ 1,4 bilhão e pagou, efetivamente, desconsiderando empenhos e liquidações, cerca de R$ 1,2 bilhão, o que assegurou saldo positivo de R$ 243 milhões.

As finanças públicas da capital se comportaram desta forma: em janeiro se arrecadou R$ 381 milhões, e foram pagos R$ 152 milhões (R$ 229 milhões +); já em fevereiro, os contribuintes recolheram ao Tesouro R$ 337 milhões, e o Alencastro desembolsou R$ 289 milhões (R$ 48 milhões +); em março se deu o melhor mês. Com a entrada do IPTU, o fisco cuiabano arrecadou R$ 459 milhões, pagando R$ R$ 342 milhões (R$ 117 milhões +).

No entanto, em abril, último mês do quadrimestre, as contas fecharam no vermelho, com receita de R$ R$ 286 milhões e pagamentos na ordem de R$ 437 milhões (R$ 151 milhões –). Porém, no agregado dos últimos quatro meses, o secretário de Finanças, Marcelo Bussiki, com mãos de ferro, assegurou em caixa cerca de R$ 243 milhões.

Segundo o economista, Francisco Polegato, apesar da prefeitura ter executado cortes de gastos, e gerido Cuiabá com mais transparência, as finanças seguem debilitadas. “Os balancetes nos mostram ainda um descompasso entre receita e despesa. Por exemplo, os empenhos efetuados no quadrimestre são estupidamente maiores do que os valores arrecadados. Isso é um claro indicativo de desencaixe na contabilidade do Tesouro”, asseverou Polegato. Ver matéria em nota relacionada.



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