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LEIS FRACAS

Mauro Mendes diz que a crença na impunidade está destruindo valores’; questão dos desmatadores

O que nós podemos fazer é aplicar dentro da própria lei os mecanismos.

Publicado em

Política

Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirmou de forma bem clara de que brechas na Justiça fazem crescer a crença na impunidade. Ao destacar o assunto, ele criticou o processo burocrático que “ajuda” a prescrever as multas milionárias que são aplicadas contra desmatadores.

Nos últimos tempos o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) tem anulado as penalidades contra os criminosos devido ao tempo em que ocorreu o auto de infração e a decisão final, após uma série de possibilidades de questionamentos.

“Não podemos pegar no pescoço de ninguém, dar pescoção e fazer pagar. O que nós podemos fazer é aplicar dentro da própria lei os mecanismos. Primeiro, as pessoas quando recebem um auto de infração, são notificadas, tem um prazo para entrar com recurso administrativo. Se entrar com administrativo, nós temos que julgar, processar, analisar. Se tiver razão, obviamente é revisto no âmbito administrativo, se não é negado”, explicou.
“Negado no âmbito administrativo, essa pessoa pode recorrer ao Consema. Recorrido ao Consema, tem um prazo, que pode reverter, mudar, anular, etc e tal. Mas se mantido, a pessoa vai ter o nome inscrito na dívida ativa. Escreveu em dívida ativa, nós temos que entrar com um processo de execução judicial, ou seja, quando entra com um processo de execução judicial essa pessoa pode entrar na justiça e suspender enquanto vai discutir em primeira instância, em segunda instância, em terceira instância, isso pode levar a décadas”, explicou.
O governador comentou que essas aberturas fazem crescer na população a sensação de uma justiça que não pune.

“Baseado nestas amplas possibilidades de postergação, de empurrando com a barriga, de achar que no meio do caminho vai mudar a lei, que vai dar um jeitinho, que as coisas não acontecem. Exatamente simples assim é a crença na impunidade que está destruindo valores desse país”, destacou.
Os questionamentos sobre o cancelamento de multas começaram em abril após a exibição de uma matéria no Fantástico, TV Globo, em que mostrou o caso do fazendeiro que foi multado em mais de R$ 2 bilhões depois de ter sido acusado de desmatar ilegalmente mais de 80 mil hectares de uma área no Pantanal mato-grossense com produtos químicos.

 

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Vereador diz que Cuiabá virou território de caça-níqueis com radares de trânsito

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 Conteúdo/ODOC – “Muitos radares estão funcionando sem sinalização ideal, escondidos e em locais que não têm comprovação de acidentes”. A denúncia, feita pelo vereador Dilemário Alencar, reacende o debate sobre o uso abusivo de radares eletrônicos em Cuiabá — que, segundo ele, viraram verdadeiras arapucas para motoristas.

Dilemário não poupou críticas à gestão passada, afirmando que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro triplicou o número de equipamentos durante seus oito anos de mandato. “Instalaram radares onde não há histórico de acidentes, em semáforos sem temporizador e em avenidas saturadas de fiscalização, como a Prainha. Isso não é proteção, é extorsão com selo oficial”, disparou.

Segundo o parlamentar, o contrato firmado por Emanuel com a empresa responsável pelos radares custa R$ 37 milhões por ano e vence no dia 7 de julho. A data, afirma ele, será decisiva: o atual prefeito Abilio Brunini poderá romper o acordo sem pagar multa milionária.

“Estive com Abilio e ele se comprometeu a desativar boa parte dessas armadilhas. O povo cuiabano quer justiça, não emboscada eletrônica”, afirmou o vereador, que lidera o governo na Câmara.

Dilemário ainda reforça que não é contra a fiscalização eletrônica em si. “Defendo radar onde salva vidas — não onde enche os cofres à base de pegadinha. A segurança no trânsito precisa ser baseada na transparência, não na surpresa.”



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