TOLERÂNCIA ZERO
Governador sanciona criação da Secretaria de Estado de Justiça
Nova pasta ficará responsável por administrar os Sistemas Penitenciário e Socioeducativo e a política estadual sobre drogas
Política

O governador Mauro Mendes sancionou a criação da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), a partir de 1º de janeiro de 2025. A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (05.12).
A criação da Sejus faz parte do programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, lançado pelo governador, na última semana.
“Dentro do nosso programa de Tolerância Zero com o Crime Organizado, a Secretaria de Justiça passa a ter papel fundamental. Com ela, teremos foco maior em resolver os problemas do Sistema Penitenciário, evitando que os bandidos continuem comandando o crime de dentro da cadeia. Prisão é para punir e ressocializar, e não pode ser home office do crime”, afirmou Mauro Mendes.
A Sejus foi desmembrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e passa a ser responsável por administrar os Sistemas Penitenciário e Socioeducativo e a política estadual sobre drogas. Já a Sesp focará suas ações no combate ao crime organizado.
O delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira chefiará a Pasta, que terá como secretário adjunto o policial penal federal André Fernandes Ferreira. A nomeação dos dois para os respectivos cargos deve sair em breve.
“A criação dessa secretaria traz uma estrutura moderna e robusta para que tenhamos condições de desenvolver ações operacionais contra o crime organizado. O objetivo também é, dentro de uma gestão eficiente, melhorar os procedimentos para que, com a estrutura de uma secretaria, possamos resolver a entrada de ilícitos nas unidades prisionais e controlar os líderes de facção”, apontou o delegado.
Vitor Hugo também destacou que, apesar da Sejus entrar em vigor a partir de 2025, as ações de combate ao crime organizado no sistema penitenciário e socioeducativo mato-grossense continuam com revistas nas unidades prisionais para retirada de objetos ilegais. Enquanto não assume a Sejus, o delegado atua como secretário adjunto de Administração Penitenciária da Sesp.
“Nós estamos em período de transição e, assim que a Sejus entre em exercício de fato, seguiremos com o planejamento já existente de combate às facções criminosas”, ressaltou.
Tolerância Zero
O programa Tolerância Zero ao Crime Organizado visa reforçar as ações de combate ao crime organizado em Mato Grosso e é composto por um pacote de medidas integradas:
- Nomeação de 94 policiais civis, 55 policiais penais e 245 militares, entre policiais e bombeiros, para reforçar as forças de segurança do Estado;
- Criação do Comitê Integrado de Combate ao Crime Organizado, que terá como membros o governador Mauro Mendes e os responsáveis pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Sejus, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Gaeco, Ordem dos Advogados do Brasil-MT, Ministério Público do Estado, Tribunal de Justiça e Defensoria Pública;
- Criação das Coordenadorias de Combate ao Crime Organizado e de Recuperação de Ativos da Polícia Civil, que irão atuar no enfrentamento à lavagem de dinheiro e na recuperação de ativos para o Estado;
- Criação de quatro delegacias especializadas no combate ao crime organizado, sendo em Cuiabá, Cáceres e Sinop (Draco/GCCO), e em Lucas do Rio Verde (Derf).

Política
Wellington propõe fim de recesso parlamentar para discutir taxação de Trump

Conteúdo/ODOC – A tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, agravada após o anúncio do presidente americano Donald Trump sobre a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, levou o senador Wellington Fagundes (PL-MT) a propor uma medida emergencial: a suspensão do recesso parlamentar.
Durante entrevista à emissora Jovem Pan News na noite de quarta-feira (9), Fagundes alertou para a necessidade de o Congresso Nacional permanecer ativo diante do cenário delicado. “Precisamos estar atentos. Sugiro que já comecemos a discutir a não realização do recesso, porque a situação é grave e pode exigir atuação imediata do Parlamento”, declarou o senador.
De acordo com o regimento interno, o recesso parlamentar ocorre em duas datas fixas: de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro. Nesses períodos, uma comissão representativa é responsável por responder pelas atividades urgentes do Legislativo e administrar as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
A medida sugerida por Fagundes antecipa a possibilidade de o Legislativo manter funcionamento integral, caso a crise avance e demande respostas rápidas do Brasil no campo diplomático ou econômico. O senador defende que o Congresso permaneça em “plantão diurno” enquanto houver incertezas no relacionamento com o governo norte-americano.
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