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Política

Frente Parlamentar da Segurança Pessoal deverá ser prorrogada e recebe sugestões para projetos de lei

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O coordenador-geral da Frente Parlamentar da Segurança Pessoal (FPSP), deputado Gilberto Cattani (PL), vai pedir a prorrogação dos trabalhos da Comissão e apresentar dois projetos de lei para otimizar a segurança pública no Estado, conforme sugestão do Relatório Preliminar de Pesquisa 2024/2023 – A Segurança Pessoal como Direito Humano e a (in)Segurança Pública de Mato Grosso.

A pesquisa foi apresentada pelo professor, Dr. Danilo Atala, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), durante a 8ª reunião da FPSP, realizada nesta segunda-feira (10), na Sala das Comissões Sarita Baracat, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

De acordo com os encaminhamentos, Cattani vai propor que boletim de ocorrência, conclusão de inquérito policial, denúncia ou sentença, contenham detalhes sobre a situação da arma de fogo envolvida no feito, ou seja: a quem pertence a arma (vítima, agressor, posse, porte ou transporte irregular); arma sem identificação/caseira, raspada, suprimida ou com identificação prejudicada/ferrugem, além da sua origem/registro válido ou vencido.

O deputado também vai propor convênio ou parcerias para que agentes públicos possam treinar nos clubes de tiros conveniados, com incentivos, subsídios ou isenções nos insumos para montagem de munições (recarga). Oportunizando aos policiais o treinamento continuado, após cursos de formação.

PesquisaA – Doutor Atala explicou que a pesquisa busca informações em setores como da Segurança Pública, do Exército, da Polícia Federal, da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat). Objetivo é levantar os reais números de arma de fogo com a população civil e os seus impactos à segurança pública. Também saber qual a situação jurídica de segurança pessoal e segurança pública.

“Com relação aos registros de arma pedimos que seja incluído, nos boletins de ocorrência da Polícia Militar, na conclusão dos inquéritos policiais da Polícia Civil, nas denúncias feitas pelo Ministério Público, nas sentenças proferidas pelo Poder Judiciário, o estado da arma branca ou da arma de fogo”, relatou.

“Estamos muito felizes porque esse trabalho já desperta o interesse de outros estados, como o de Goiás. Hoje o professor Atala apresentou a pesquisa da Unemat com dados reais, coletados através de solicitações dessa frente parlamentar, para que possamos chegar à conclusão final do que é de fato e de direito a autodefesa do cidadão e o que a Assembleia Legislativa pode fazer para melhorar”, afirmou Cattani.

Para o deputado, são iniciativas importantes para o setor avançar. “Uma das sugestões é que os policiais possam treinar dentro dos clubes de tiro com incentivos do estado. Isso é magnífico, pois responderam [pesquisa] que não têm treinamento continuado. Outra questão é se prende o cidadão e apreende arma, não se fala se ela é da vítima ou do bandido, se ela é registrada, ilegal ou não, se é restrita ou não. Queremos esses dados no Boletim de Ocorrência”, concluiu Cattani.

Fonte: ALMT – MT



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Vereador diz que Cuiabá virou território de caça-níqueis com radares de trânsito

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 Conteúdo/ODOC – “Muitos radares estão funcionando sem sinalização ideal, escondidos e em locais que não têm comprovação de acidentes”. A denúncia, feita pelo vereador Dilemário Alencar, reacende o debate sobre o uso abusivo de radares eletrônicos em Cuiabá — que, segundo ele, viraram verdadeiras arapucas para motoristas.

Dilemário não poupou críticas à gestão passada, afirmando que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro triplicou o número de equipamentos durante seus oito anos de mandato. “Instalaram radares onde não há histórico de acidentes, em semáforos sem temporizador e em avenidas saturadas de fiscalização, como a Prainha. Isso não é proteção, é extorsão com selo oficial”, disparou.

Segundo o parlamentar, o contrato firmado por Emanuel com a empresa responsável pelos radares custa R$ 37 milhões por ano e vence no dia 7 de julho. A data, afirma ele, será decisiva: o atual prefeito Abilio Brunini poderá romper o acordo sem pagar multa milionária.

“Estive com Abilio e ele se comprometeu a desativar boa parte dessas armadilhas. O povo cuiabano quer justiça, não emboscada eletrônica”, afirmou o vereador, que lidera o governo na Câmara.

Dilemário ainda reforça que não é contra a fiscalização eletrônica em si. “Defendo radar onde salva vidas — não onde enche os cofres à base de pegadinha. A segurança no trânsito precisa ser baseada na transparência, não na surpresa.”



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