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Política

Comissão de Segurança realiza 1ª reunião e vota 29 proposições

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antônio Saldanha Palheiro, participou de uma sessão especial, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, quando foi homenageado com Título de Cidadão Mato-Grossense e fez a palestra sobre “Saúde no Brasil: aspectos jurídicos da judicialização, fraude e inteligência artificial”.

O ministro veio a Cuiabá a convite do primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB). A palestra foi uma oportunidade para as autoridades políticas e a sociedade mato-grossense discutirem pontos importantes relacionados à saúde e ao direito que cada cidadão brasileiro possui.

Questionado sobre dados recentes divulgados pelo DataJus, de que até 2025 devem existir cerca de 685 mil judicializações para os mais diversos tipos de atendimento à saúde em todo o Brasil, o ministro afirmou que o número demonstra um quadro preocupante. Segundo ele, são números que fogem do controle de qualquer orçamento público tanto da União quanto dos estados brasileiros.

“Qualquer previsão orçamentária se baseia em dados específicos. A judicialização é imprevisível porque vai de um medicamento simples até um de alto custo. Hoje, por exemplo, tem medicamento que custa sete milhões de reais, que na maioria dos planos de saúde do Brasil, quando requerido, acaba quebrando o plano”, disse.

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Por outro lado, Palheiro afirmou que há dificuldade de os magistrados negarem os pedidos quando têm orientação médica. “Muitas vezes não são pertinentes, mas o magistrado não tem condições de avaliar. Mas acaba concedendo porque não quer que a pessoa morra pela sua caneta. É um problema grave que precisa ser enfrentado”, afirmou o ministro.

Foto: MARCOS LOPES / ALMT

Palheiro disse que os magistrados brasileiros devem compor suas assessorias com médicos de forma permanente. “Antes de o magistrado apreciar a liminar, o laudo tem que passar pela análise médica, para fazer uma avaliação pertinente e muito mais confortável para o juiz conceder ou negar, quando há um médico para dizer se é pertinente ou não. O juiz não tem conhecimento técnico e na dúvida, ele vai conceder”, disse.

Questionado sobre a obrigação do Estado ser obrigado, por meio da judicialização, a cobrir as despesas médicas de um paciente, o ministro afirmou que “o Estado é obrigado a pagar, mas não tem o orçamento necessário sendo obrigado a tirar de outras receitas. Às vezes, um medicamento custa um programa de saúde inteiro, mas tem que destinar para uma pessoa [o recurso]. É uma equação bastante complicada. A saúde junto com a segurança pública são os dois vetores mais preocupantes para os governos”, disse Palheiro.

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O primeiro-secretário da ALMT, Max Russi, afirmou que a judicialização está cada vez mais presente na vida do cidadão, aquela que mais precisa de assistência à saúde pública e privada. “Onde o Estado não se faz presente, o cidadão busca na justiça o que é de direito, o que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde. Mas muitas vezes até o plano de saúde não faz o que deve ser feito, por isso a justiça tem que ser chamada para atender o cidadão”, disse Russi.

Durante a sessão especial, Max Russi aproveitou para prestar homenagens às pessoas que ajudaram de alguma forma no crescimento e desenvolvimento de Mato Grosso.

Os homenageados com títulos de cidadãos mato-grossense:

  • Antônio Saldanha Palheiro.
  • Adilcio José da Silva.

Homenageados com a Comenda Filinto Müller:

  • Desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Antônia Siqueira Gonçalves.
  • Juíza de direito do TJMT, Anglizey Solivan de Oliveira.
  • Proprietário de Rede de Supermercado em Mato Grosso, Arilson Cezarino Costa.
  • Secretário-adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública, coronel Cláudio Fernando Camilo Tinoco.
  • Secretário-adjunto e chefe do Gabinete Militar do Governo de Mato Grosso, coronel Fernando Francisco Turbino dos Santos.
  • Advogado Flaviano Taques Figueiredo.
  • Advogado Ulisses Rabaneda dos Santos.

Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]

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Governador do Paraná diz que gestão de MT é “uma inspiração e referência no país”

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O governador do Paraná, Ratinho Júnior, afirmou que a gestão realizada pelo Governo de Mato Grosso é “uma inspiração e referência no país”. 

Ratinho participou, junto com o governador Mauro Mendes, do evento AgroForum Cuiabá, promovido pela BTG Pactual, nesta quinta-feira (22). “O Estado de Mato Grosso é essa locomotiva do Brasil, em especial no agronegócio, que ajuda tanto o Brasil. A sua gestão, Mauro, é uma inspiração. Você tem sido um dos grandes governadores do país, e um dos melhores, inclusive”, disse ele.

O gestor paranaense relatou que sente grande respeito e admiração pelo estado, em especial pela colaboração de tantos paranaenses que vieram para Mato Grosso nas décadas de 70 e 80. 

“Hoje Mato Grosso e o Paraná são modelos para o país, de produção, de tecnologia, de desenvolvimento. Estamos vendo essa industrialização do etanol em Mato Grosso, que está puxando o mercado de biocombustíveis e tenho certeza que o Brasil poderá ser a Arábia Saudita dos biocombustíveis. São estratégias de governos eficientes que o Paraná tem buscado fazer, Mato Grosso tem buscado fazer, e nós temos que buscar outros estados também, para mostrar que produzir alimentos é uma questão de sobrevivência para a nossa nação”, ressaltou. 

Mauro Mendes pontuou que o Governo tem feito grandes investimentos para alavancar o desenvolvimento do estado, em especial na Infraestrutura.

“Pegamos o estado com pouco mais de 6.500 quilômetros de rodovias asfaltada, em uma malha rodoviária estadual de mais de 32 mil quilômetros, a maior malha rodoviária estadual do país. Nós devemos terminar o ano que vem com mais 7.000 e poucos quilômetros de rodovia asfaltada, mais do que a malha existente hoje na maioria dos estados brasileiros. Tudo isso é graças ao modelo que nós adotamos no início, de uma rígida política fiscal para criar espaço para investimento”, relatou.

De acordo com o governador, essa estratégia vai ajudar Mato Grosso a continuar crescendo e se consolidando na posição de maior produtor de alimentos do país. 

“Pelo quinto ano consecutivo, estamos investindo cerca de 20% daquilo que nós arrecadamos. A média dos estados brasileiros tá na faixa de 6% e a União investe em média 1%. Além desse robusto investimento em rodovias, temos feito mais de 300 pontes de médio e grande porte e também viabilizamos a Ferrovia Estadual, sendo o primeiro estado que conseguiu implementar uma ferrovia estadual. Nós acreditamos que nos próximos 10 anos, com aumento de produtividade, expansão da produção em áreas de conversão de pastagem, vamos chegar tranquilamente a 150 milhões de toneladas produzidas por ano em Mato Grosso”, completou.

Também participaram do evento o vice-governador Otaviano Pivetta e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.



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