Política
Assembleia vai acompanhar investigação do Tribunal de Contas e ‘adia’ eventual abertura de CPI
Política

Conteúdo/ODOC – O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), em pronunciamento na ALMT, durante sessão ordinária nesta quarta-feira (28), anunciou que a decisão do Colégio de Líderes da Casa de Leis em relação aos empréstimos consignados será a de atuar em conjunto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que instalou uma Mesa Técnica para tratar do assunto.
Russi fez questão de destacar – ainda – a decisão do governo do estado de suspender os descontos em folha de pagamento relacionados aos contratos de crédito consignado firmados com a empresa Capital Consig S.A, e descartou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), neste momento. “Acabamos de fazer uma reunião, com a participação de todos os deputados, fizemos vários encaminhamentos, e um deles foi a questão dos consignados”, disse Russi.
Segundo Max Russi, “foi cobrança hoje da imprensa a questão de a Casa propor uma CPI ou algo nesse sentido, e ficou encaminhado que nesse primeiro momento, como o Tribunal de Contas fez lá uma Mesa Técnica, como o deputado Henrique vai fazer uma audiência pública nos próximos dias, ficou consignado que nós vamos esperar”, afirmou o presidente da ALMT.
“Vamos acompanhar junto ao Tribunal de Contas esse encaminhamento, ver os desfechos desse encaminhamento, já foi feito uma suspensão, já tinha sido feito um projeto de lei, diga se de passagem feito pelo deputado Wilson Santos, que eu e outros deputados assinamos juntos, já na sessão passada, pedindo providências e cancelando o Capital Consig. Então a Assembleia já tinha saído na frente”, citou o deputado.
“Felizmente o Estado tomou uma medida acertada no meu ponto de vista, fazendo essa suspensão por 90 dias da Capital Consig. Nesse primeiro momento a Assembleia definiu, no seu Colégio de Líderes, que vai trabalhar junto com o Tribunal de Contas do Estado, que já fez instalou a Mesa Técnica. Lá tem técnicos capacitados e nós queremos acompanhar de perto, fazer todas as investigações, levantar tudo que está chegando na Assembleia, e está chegando todos os dias novas informações”, completou o presidente da ALMT.

Política
Cuiabá prevê arrecadar R$ 4,9 bilhões para 2026, valor R$ 171 milhões maior que deste ano

Com previsão de arrecadação superior a R$ 4,9 bilhões para o exercício de 2026, a Prefeitura de Cuiabá apresentou, em duas audiências públicas realizadas nesta quarta-feira (16), a íntegra da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município.
As reuniões foram promovidas pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Câmara Municipal de Cuiabá, presidida pelo vereador Ilde Taques (PSB). A expectativa é que o texto seja apreciado em plenário ainda esta semana.
Participaram da apresentação o secretário de Planejamento, Nivaldo Carvalho Júnior, e a diretora de Planejamento do município, Simone Cavazin.
Aos presentes, Simone explicou a importância da LDO para a implementação das políticas públicas e detalhou as principais ações previstas para cada área de atuação da cidade.
O vereador Ilde Taques classificou a audiência como um dos momentos mais importantes do semestre legislativo. “A LDO é a base que orienta nosso orçamento, definindo metas e prioridades que estarão, no fim do ano, na Lei Orçamentária Anual (LOA). Portanto, este é o momento de debatermos e apresentarmos sugestões e propostas para construirmos a Cuiabá que queremos para os próximos anos”, destacou.

Para 2026, o município estima arrecadação total de R$ 4.982.739.135, um aumento de R$ 171,6 milhões em relação ao previsto para 2025. Das despesas previstas para o próximo exercício, aproximadamente R$ 1,8 bilhão será destinado ao pagamento de salários e encargos, enquanto quase R$ 50 milhões deverão ser usados para o pagamento de juros e encargos da dívida pública municipal.
Durante a apresentação, Nivaldo Carvalho reforçou a disposição do Executivo em manter o diálogo com o Legislativo para esclarecimentos sobre o trabalho desenvolvido. “A LDO é um instrumento fundamental do planejamento público. Ela relaciona e quantifica as metas das ações prioritárias de governo para o próximo ano, alinhando as políticas públicas às necessidades da população. Baseia-se no Plano Plurianual (PPA) e serve de base para a elaboração da LOA”, explicou.
Ele também destacou que, por ser o primeiro ano de uma nova gestão municipal, a LDO foi elaborada antes da definição do novo PPA, o que permitirá eventuais ajustes após sua aprovação. “A legislação determina que a LDO seja encaminhada até o final de maio, enquanto o PPA deve ser entregue até o final de agosto. Em função desse descompasso, ainda haverá a possibilidade de realizar alterações na LDO”, completou.
Ao final das audiências, o vereador Ilde Taques reafirmou a confiança da Câmara na gestão municipal e lembrou que, ao longo dos últimos meses, foram aprovadas leis importantes que contribuíram para o desenvolvimento da cidade. “Sabemos que ainda há muito a ser feito, e saibam que vocês terão no Legislativo um importante parceiro”, concluiu.
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