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Polícia Civil cumpre buscas contra golpistas que venderam camionete com placa clonada e documentos falsos

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A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado, cumpriu nesta terça-feira (14.05) três mandados judiciais de prisões e busca contra mais dois investigados na Operação Apito Final, em um desdobramento que apurou a participação de novos envolvidos no esquema de lavagem de capitais do tráfico de drogas liderado por Paulo Witer Faria Paelo.

São cumpridos dois mandados de prisão e um de busca e apreensão, deferidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, contra investigados identificados como ‘testas de ferro’ de Paulo Witer. A GCCO apurou que o homem e uma mulher, ela moradora do Jardim Florianópolis, constavam como proprietários e de um apartamento em um edifício de alto padrão na capital, contudo, quem passou a residir no imóvel foi Witer, logo após sair da Penitenciária Central do Estado, em dezembro passado, quando teve a progressão para o regime semiaberto autorizada pela justiça.

A GCCO apurou ainda que o servidor público não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome. Ele é contratado da empresa pública de limpeza urbana da capital e tem um salário bruto mensal de R$ 3.643,12.

“Ou seja, todas as informações levantadas reforçam mais uma manobra do principal alvo da operação Apito Final em ocultar seu patrimônio criminoso”, comentou o delegado Rafael Scatolon.

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Durante o cumprimento dos mandados, a equipe policial apreendeu na residência de um dos investigados um veículo Toyota Corolla que teve mandado de sequestro determinado na primeira fase da operação Apito Final.

Embaraço à investigação

A Polícia Civil apurou que dias antes da deflagração da Operação Apito Final, o servidor público foi ao apartamento de Paulo Witer e retirou do local objetos que pudessem comprometer o investigado principal.

Witer foi preso pela Polícia Civil no dia 29 de março, em Maceió (AL). Na mesma data, horas após a prisão, o atual investigado foi ao apartamento e saiu do imóvel carregando uma sacola com vários objetos, entre eles a tornozeleira, desativada em seu apartamento, minutos após a prisão de Paulo Witer.

Além de J.D.S.S., a investigação da GCCO identificou outro comparsa e ‘fiel escudeiro’ de Witer, P.V.G.A., que ficou incumbido em diversas ocasiões de movimentar a tornozeleira do criminoso como se ele estivesse em Cuiabá. Para isso, esse investigado ia ao apartamento, retirava o equipamento e o levava até o bairro Jardim Florianópolis nas ocasiões em que Witer estava em viagens ao litoral de Santa Catarina e Rio de Janeiro.

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No dia 14 de março, a Polícia Civil apurou que a tornozeleira emitiu a localização em um colégio de alto padrão na capital, onde o investigado foi levar a filha de Witer, que estuda no local. Porém, nesta mesma data, Paulo estava em Santa Catarina. Antes da data em que foi preso em Maceió, a tornozeleira emitiu sinal de que o investigado principal se movimentou de seu apartamento para um shopping da capital, contudo, o equipamento estava com seu comparsa.

Além da movimentação criminosa do equipamento, foi constatado ainda que P.V.G.A. fez diversas movimentações bancárias por seus ‘serviços prestados, em quantias superiores a R$ 19 mil.

Operação Apito Final

Em uma investigação que durou quase 2 anos, a GCCO apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.

A operação foi deflagrada no dia 02 de abril, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis. No bairro, Witer montou uma base para difundir e promover a facção criminosa agindo também com assistencialismo por meio da doação de cestas básicas e eventos esportivos.

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A investigação da GCCO apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis e veículos. As transações incluíram ainda criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.

Fonte: Policia Civil MT – MT





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Empresária suspeita de ser mandante alega problemas e cancela depoimento

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Conteúdo/ODOC – A empresária Julinere Goulart Bastos, presa como uma das principais suspeitas de ter mandado matar o advogado Renato Nery, de 72 anos, em Cuiabá, alegou problemas psicológicos e cancelou o depoimento que prestaria à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela e o marido, Cesar Jorge Sechi, foram presos na última sexta-feira (9), em Primavera do Leste (239 km de Cuiabá), onde residiam.

“Essa manifestação contraria a conduta da mesma no momento de sua prisão, ocasião na qual informou que colaboraria com as investigações”, diz trecho do comunicado da Polícia Civil.

O casal é apontado como mandante do crime, que teria sido motivado por uma disputa de terras no estado, envolvendo uma propriedade avaliada em cerca de R$ 30 milhões. As investigações indicam que eles teriam prometido R$ 200 mil para os executores, embora apenas R$ 150 mil tenham sido pagos.

Renato Nery foi baleado na cabeça no dia 5 de julho de 2024, ao sair de seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa. O advogado chegou a ser socorrido e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo apuração da DHPP, o crime foi planejado durante aproximadamente três meses. Alex Roberto de Queiroz Silva, que seria o autor do disparo, chegou a monitorar os passos da vítima por pelo menos dois meses. Um dia antes do assassinato, ele já havia ido ao escritório de Renato, mas a vítima não apareceu.

O executor Alex agiu com apoio do policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, que também foi indiciado. De acordo com o inquérito, Heron contratou Alex a pedido de Jackson Pereira Barbosa, de 39 anos, apontado como elo direto entre os mandantes e os executores.

Ambos — Heron e Alex — foram indiciados por homicídio qualificado, com agravantes por motivo torpe, promessa de recompensa e por dificultar qualquer chance de defesa da vítima. A investigação segue em andamento e novas diligências buscam identificar se outros familiares do casal preso também tiveram participação no crime.

Leia a nota da Polícia Civil na íntegra

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá informa que não haverá o interrogatório da mulher presa por envolvimento com o mando do homicídio do advogado Renato Nery, em razão da investigada alegar problemas psicológicos e manifestar o desejo de permanecer em silêncio.

Essa manifestação contraria a conduta da mesma no momento de sua prisão, ocasião na qual informou que colaboraria com as investigações.



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