TOLERÂNCIA ZERO
Operação Safe Christmas desarticula esquema do tráfico de drogas em Porto Alegre do Norte
Uma pessoa foi presa em flagrante por ameaçar a ex-companheira E um adolescente foi apreendido por ato infracional análogo ao tráfico de drogas
Polícia

A Delegacia de Porto Alegre do Norte deflagrou, na manhã desta terça-feira (11.12), a Operação Safe Christmas para desarticular uma associação criminosa envolvida com o tráfico de drogas no município localizado na Região Nordeste de Mato Grosso.
A operação é resultado de uma investigação iniciada após denúncias de que R.C.R., 20 anos, que integra uma facção criminosa local, estava fazendo ameaças a policiais e outras vítimas da cidade. O criminoso estava em liberdade provisória e liderava o esquema incluindo o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas.
A investigação da Delegacia de Porto Alegre do Norte identificou o esquema e os comparsas do criminoso, que tiveram as prisões e busca e apreensão cumpridas na operação desta quarta-feira.
Apreensões e prisões
Durante o cumprimento das buscas foram apreendidas armas de fogo, drogas, dinheiro, celulares e diversos objetos de origem ilícita, incluindo itens furtados ou roubados.
Uma pessoa foi presa em flagrante por ameaçar a ex-companheira com arma de fogo e um adolescente foi apreendido por ato infracional análogo ao tráfico de drogas.
Dois alvos da operação são procurados.
O delegado Victor Donizete de Oliveira destaca que a operação reforça o trabalho integrado entre as unidades da Polícia Civil no combate ao crime organizado. “
A Polícia Civil segue em busca dos dois suspeitos ainda foragidos, demonstrando que a luta contra o crime não para. A comunidade, por sua vez, é chamada a colaborar com informações que possam levar à captura dos indivíduos, por meio dos canais de denúncia da instituição”, reforçou.
A operação contou com o apoio das delegacias de Vila Rica, Santa Cruz do Xingu, Confresa, Alto Boa Vista e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa.

Polícia
Ex de empresário cita casamento “opressor” e admite romance com ex-jogador

Conteúdo/ODOC – A ex-mulher do empresário Idirley Alves Pacheco, acusado de assassinar o ex-jogador de vôlei Everton Fagundes, de 46 anos, afirmou à Polícia Civil que mantinha um relacionamento recente com a vítima e que vivia um casamento “opressor”, do qual tentava se libertar.
A mulher, considerada uma das principais testemunhas do caso, foi ouvida novamente pela Polícia após as declarações de Idirley, que alegou ter sido vítima de extorsão por parte dela e da vítima.
Everton foi assassinado a tiros dentro de uma Volkswagen Amarok, nas proximidades da Avenida República do Líbano, em Cuiabá, na noite do último dia 10. Idirley foi preso na segunda-feira (14), após se entregar à Polícia. A Justiça já havia decretado sua prisão preventiva.
“A mulher confirma que nos últimos dias eles estavam se relacionando, que algumas pessoas já sabiam, mas que estavam aguardando resolver a situação dela com o ex-marido”, afirmou o delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.
Conforme o delegado, a testemunha contou ainda que vivia um relacionamento controlador, no qual era proibida de estudar e trabalhar.
Após comunicar o fim do casamento, ela pediu uma medida protetiva contra o ex no início de julho, quando passou a temer por sua segurança.
Dinâmica do crime
Na noite do assassinato, Everton e Idirley se encontraram na casa da mãe da testemunha. De acordo com o que havia sido combinado, o ex-jogador acompanharia o empresário para esconder uma caminhonete Amarok com documentos vencidos.
Durante o trajeto, Idirley desceu do carro sob o pretexto de entregar objetos à ex-mulher, que seguia atrás em outro veículo.
“Ela relata que viu ele erguendo a camisa e sacando uma arma de fogo, uma pistola, e aí ela vê ele caminhando já rumo à Amarok, onde estava a vítima, e já entra no banco traseiro direito e aponta já no sentido da cabeça da vítima e fala para ela seguir em frente”, explicou o delegado.
“Nisso, a testemunha relata que a vítima grita, pedindo para que ele não fizesse aquilo, só que ele entra no carro e já começam a fuga. Por outro lado, essa testemunha começa a ligar para a Polícia e, logo depois, já é o anúncio da colisão e dos disparos”, completou.
Idirley afirmou que a arma usada no crime era da vítima. No entanto, a ex-esposa afirma que a arma que viu era do empresário. “A testemunha fala que era uma arma de uso dele, de uso pretérito, uma arma que ela mesma conhecia, que ele usava para efetuar disparos em alguma zona rural. Então era uma arma que ele já usava antes dos fatos”, disse o delegado.
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