Operação Tolerância Zero
Mais 16 aparelhos celulares são apreendidos pela Polícia Penal em penitenciárias de Cuiabá
Um reeducando, prestador de serviço, foi flagrado tentando entrar na unidade com um smartphone e droga
Polícia

Mais 16 aparelhos celulares, chips e carregadores foram retirados pela Polícia Penal na Penitenciária Central do Estado (PCE) e na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, durante as ações da Operação Tolerância Zero, realizadas nesta segunda-feira (09.12) e terça-feira (10.12).
Em uma das frentes da operação, na entrada da PCE, os policiais penais flagraram um reeducando, prestador de serviço, tentando entrar na unidade com um smartphone e uma porção de maconha ao passar pelo scanner.
Em outro ponto da ação, que atua no interior da unidade, os policiais penais apreenderam outros 10 aparelhos de celulares, quatro carregadores e duas baterias portáteis durante vistoria nas celas do raio 03 da PCE.
Outra frente de policiais penais, responsáveis pela vistoria da parte externa da unidade, apreendeu um aparelho no pátio da unidade próximo a fábrica de concreto. Em outra ação, mais dois aparelhos foram apreendidos nos quartos da Ala dos Trabalhadores.
Na penitenciária feminina, dois aparelhos, três carregadores e dois chips foram apreendidos no raio 03, durante vistoria na parte interna da unidade.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Victor Hugo Bruzulato, destacou que a Polícia Penal trabalha em diversas frentes das unidades prisionais a fim de impedir a entrada de ilícitos e retirá-los do interior das unidades.
“A Operação Tolerância Zero conta com diversas frentes de atuação e demonstra que estamos empenhados em combater, de forma incisiva, qualquer tentativa de entrada de ilícitos nas unidades prisionais. Não toleraremos práticas que comprometam a ordem e a segurança no sistema penitenciário do Estado”, reforçou.
As ações de fiscalização continuam sendo realizadas em todas as unidades prisionais do estado, seguindo as medidas do Governo do Estado para desestabilizar o crime organizado, que atua nas unidades prisionais e reforçando o compromisso da gestão com a segurança da população.

Polícia
Ex de empresário cita casamento “opressor” e admite romance com ex-jogador

Conteúdo/ODOC – A ex-mulher do empresário Idirley Alves Pacheco, acusado de assassinar o ex-jogador de vôlei Everton Fagundes, de 46 anos, afirmou à Polícia Civil que mantinha um relacionamento recente com a vítima e que vivia um casamento “opressor”, do qual tentava se libertar.
A mulher, considerada uma das principais testemunhas do caso, foi ouvida novamente pela Polícia após as declarações de Idirley, que alegou ter sido vítima de extorsão por parte dela e da vítima.
Everton foi assassinado a tiros dentro de uma Volkswagen Amarok, nas proximidades da Avenida República do Líbano, em Cuiabá, na noite do último dia 10. Idirley foi preso na segunda-feira (14), após se entregar à Polícia. A Justiça já havia decretado sua prisão preventiva.
“A mulher confirma que nos últimos dias eles estavam se relacionando, que algumas pessoas já sabiam, mas que estavam aguardando resolver a situação dela com o ex-marido”, afirmou o delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.
Conforme o delegado, a testemunha contou ainda que vivia um relacionamento controlador, no qual era proibida de estudar e trabalhar.
Após comunicar o fim do casamento, ela pediu uma medida protetiva contra o ex no início de julho, quando passou a temer por sua segurança.
Dinâmica do crime
Na noite do assassinato, Everton e Idirley se encontraram na casa da mãe da testemunha. De acordo com o que havia sido combinado, o ex-jogador acompanharia o empresário para esconder uma caminhonete Amarok com documentos vencidos.
Durante o trajeto, Idirley desceu do carro sob o pretexto de entregar objetos à ex-mulher, que seguia atrás em outro veículo.
“Ela relata que viu ele erguendo a camisa e sacando uma arma de fogo, uma pistola, e aí ela vê ele caminhando já rumo à Amarok, onde estava a vítima, e já entra no banco traseiro direito e aponta já no sentido da cabeça da vítima e fala para ela seguir em frente”, explicou o delegado.
“Nisso, a testemunha relata que a vítima grita, pedindo para que ele não fizesse aquilo, só que ele entra no carro e já começam a fuga. Por outro lado, essa testemunha começa a ligar para a Polícia e, logo depois, já é o anúncio da colisão e dos disparos”, completou.
Idirley afirmou que a arma usada no crime era da vítima. No entanto, a ex-esposa afirma que a arma que viu era do empresário. “A testemunha fala que era uma arma de uso dele, de uso pretérito, uma arma que ela mesma conhecia, que ele usava para efetuar disparos em alguma zona rural. Então era uma arma que ele já usava antes dos fatos”, disse o delegado.
-
Economia7 dias atrás
Acrimat vê exportação de carne de MT para os EUA inviabilizada e cobra atitude do Governo Federal
-
Economia3 dias atrás
Mato Grosso lidera produção nacional de arroz de sequeiro, aponta Anuário Brasileiro
-
Judiciário5 dias atrás
Justiça extingue punibilidade de empresário investigado na operação “Tríade” após cumprimento de acordo
-
Política5 dias atrás
Wellington propõe fim de recesso parlamentar para discutir taxação de Trump
-
Variedades3 dias atrás
Maiara se emociona com carinho do público cuiabano e compartilha momento nas redes
-
Variedades6 dias atrás
Baguncinha, o Festival: celebração de música e diversidade agita Arena Pantanal
-
Política5 dias atrás
“Mostra que estamos entregando resultados”, afirma Samantha sobre ser lembrada para vice-governadora
-
Política6 dias atrás
Três deputadas assumem mandatos na Assembleia Legislativa ao mesmo tempo