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Polícia

Grupo cobrava R$ 250 mil por crimes contra ministros do STF e usava modelos para atrair vítimas

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Polícia


Conteúdo/ODOC – Investigação da 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quarta-feira (8), pela Polícia Federal, identificou documentos que revelam detalhes sobre a atuação da organização criminosa acusada de matar o advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, em Cuiabá, e que se autodenominava “Comando de Caça aos Comunistas, Corruptos e Criminosos”, conhecida como “Comando C4”.

Os documentos descrevem o uso de armamentos, a contratação de garotas e garotos de programa como “iscas” para atrair vítimas, e uma tabela com os preços cobrados para serviços de assassinato e espionagem.

Os valores variavam de acordo com o perfil do alvo: R$ 50 mil para pessoas comuns, R$ 100 mil para deputados, R$ 150 mil para senadores e R$ 250 mil para ministros ou membros do Judiciário. Não há confirmação, no entanto, de que esses serviços tenham sido efetivamente contratados.

A Polícia Federal apontou que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) seriam possíveis alvos do grupo. 

A operação desta quarta cumpriu cinco mandados de prisão contra o empresário Aníbal Manoel Laurindo, apontado como um dos mandantes do assassinato de Zampieri; o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins (que já estavam detidos desde 2024) e Gilberto Louzada da Silva.

Além deles, outras quatro pessoas são alvos da investigação: Salezia Maria Pereira de Oliveira, Davidson Esteves Nunes, Peterson Venites Komel Junior e José Geraldo Pinto Filho.

Eles não tiveram a prisão decretada, mas passarão a ser monitorados eletronicamente com o uso de tornozeleira.

As ordens foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PF, o empresário ordenou o assassinato em razão de uma disputa judicial envolvendo terras avaliadas em mais de R$ 100 milhões em Mato Grosso.

O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório, no bairro Bosque da Saúde.

A investigação da] morte levou, também, à descoberta de um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso – e, em seguida, à identificação de suspeitas também no Superior Tribunal de Justiça (STJ).



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Lei Seca termina com três presos por embriaguez e 36 veículos removidos em Várzea Grande

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Três motoristas foram presos por embriaguez ao volante e 36 veículos foram removidos durante a 27ª edição da Operação Lei Seca, realizada na madrugada desta quarta-feira (17), na Avenida da FEB, em Várzea Grande. 

A ação terminou com 78 Autos de Infração de Trânsito (AIT) confeccionados, sendo 29 por não apresentar registro ou licença veicular, 13 por falta de habilitação, 10 por conduzir sob efeito de álcool, cinco por se recusarem a fazer o teste de alcoolemia, além de outras infrações.

Nesta edição, 149 veículos foram fiscalizados e 150 condutores fizeram o teste de alcoolemia. Ao todo, 53 foram autuados, sendo que 36 veículos foram removidos: 27 carros e nove motocicletas. 

A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Em Várzea Grande, atuaram na ação as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran) da Polícia Militar, da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) da Polícia Civil, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros (CBM), da Polícia Penal e do Sistema Socioeducativo.



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