Polícia
Associação de PMs pede que corregedoria e MP apurem conduta de delegado
Polícia

Assessoria – A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS.PM/BM-MT) acionou a corregedoria da Polícia Civil e acionará Ministério Público de Mato Grosso -MPMT para que apure a conduta do delegado Edison Ricardo Pick. A associação repudia as acusações feitas pela autoridade policial de que militares teriam alterado cena de crime investigado.
Após registro de ocorrência com o militar R.M.D.M. associado da ACS, a equipe policial foi comunicada pela irmã do militar que este havia seguido até a casa do pai. Em nenhum momento a Polícia Militar “foi lá e mexeu retirou a arma de onde ele teria deixado”.
Na casa do genitor, foi autorizada a entrada e varredura de Policias Militares, averiguando que R.M.D.M. não estava no local, mas material bélico e uma arma de fogo, supostamente usada no crime, foi encontrada. Material este que foi registrado em boletim e entregue à Polícia Civil. Todo o procedimento foi documentado, assim como exige o protocolo.
Para o presidente da ACS, Laudicério Machado, a conduta do delegado em acusar os agentes de alterarem a cena do crime causa estranheza.
“Ao invés de estar no encalço de quem seria o suspeito, estava a autoridade policial a tentar demonizar uma instituição quase bicentenária, sob o escopo de esperar que lhe fosse apresentada a arma e quem a teria retirado da residência, como se ela já não estivesse sendo apresentada na delegacia especializada”.
De acordo com o presidente, ao optar por imputar publicamente à Polícia Militar conduta irregular e, mais grave, insinuar possível obstrução de Justiça, o representado viola, não apenas esse dever, mas também os princípios da moralidade, da urbanidade e da impessoalidade que permeiam o serviço público.
Diante deste cenário e da conduta adotada pelo delegado, a Associação exige que as providências necessárias sejam tomadas.
“A antecipação de juízo de valor por parte do delegado responsável pelas investigações, mediante declarações públicas, constitui conduta grave, especialmente quando se atribui, de forma direta ou indireta, responsabilidade antes de concluídas as apurações e formalizada qualquer acusação”, diz trecho do documento encaminhado à corregedoria da Polícia Civil e MP.

Polícia
Ex de empresário cita casamento “opressor” e admite romance com ex-jogador

Conteúdo/ODOC – A ex-mulher do empresário Idirley Alves Pacheco, acusado de assassinar o ex-jogador de vôlei Everton Fagundes, de 46 anos, afirmou à Polícia Civil que mantinha um relacionamento recente com a vítima e que vivia um casamento “opressor”, do qual tentava se libertar.
A mulher, considerada uma das principais testemunhas do caso, foi ouvida novamente pela Polícia após as declarações de Idirley, que alegou ter sido vítima de extorsão por parte dela e da vítima.
Everton foi assassinado a tiros dentro de uma Volkswagen Amarok, nas proximidades da Avenida República do Líbano, em Cuiabá, na noite do último dia 10. Idirley foi preso na segunda-feira (14), após se entregar à Polícia. A Justiça já havia decretado sua prisão preventiva.
“A mulher confirma que nos últimos dias eles estavam se relacionando, que algumas pessoas já sabiam, mas que estavam aguardando resolver a situação dela com o ex-marido”, afirmou o delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.
Conforme o delegado, a testemunha contou ainda que vivia um relacionamento controlador, no qual era proibida de estudar e trabalhar.
Após comunicar o fim do casamento, ela pediu uma medida protetiva contra o ex no início de julho, quando passou a temer por sua segurança.
Dinâmica do crime
Na noite do assassinato, Everton e Idirley se encontraram na casa da mãe da testemunha. De acordo com o que havia sido combinado, o ex-jogador acompanharia o empresário para esconder uma caminhonete Amarok com documentos vencidos.
Durante o trajeto, Idirley desceu do carro sob o pretexto de entregar objetos à ex-mulher, que seguia atrás em outro veículo.
“Ela relata que viu ele erguendo a camisa e sacando uma arma de fogo, uma pistola, e aí ela vê ele caminhando já rumo à Amarok, onde estava a vítima, e já entra no banco traseiro direito e aponta já no sentido da cabeça da vítima e fala para ela seguir em frente”, explicou o delegado.
“Nisso, a testemunha relata que a vítima grita, pedindo para que ele não fizesse aquilo, só que ele entra no carro e já começam a fuga. Por outro lado, essa testemunha começa a ligar para a Polícia e, logo depois, já é o anúncio da colisão e dos disparos”, completou.
Idirley afirmou que a arma usada no crime era da vítima. No entanto, a ex-esposa afirma que a arma que viu era do empresário. “A testemunha fala que era uma arma de uso dele, de uso pretérito, uma arma que ela mesma conhecia, que ele usava para efetuar disparos em alguma zona rural. Então era uma arma que ele já usava antes dos fatos”, disse o delegado.
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