Carta Justiça
Ameaça de morte: assassino de Zampieri está sendo ameçado depois de prometer entregar mandante de crime
Após Antônio dizer que iria revelar os nomes dos mandantes do crime, a juíza Anan Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, impôs segredo de Justiça ao processo que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri.
Polícia

Antônio Gomes da Silva, está dizendo ter sofrido ameaças de morte e disse que o um advogado teria sido contratado para convencer seus defensores a abandona-lo.As ameaças de morte foram após Antônio revelar que irá anunciar os mandantes do assassinato que possuem foro previlegiado. As informações surgiram depois após terem sido extraídas informações do celular de Zampieri que mostraram um esquema de venda de sertenças que envolve até integrantes do Superior Tribunal de Justiça.
A denúncia de Antonio foi encaminhada para o procurador-geral da república, Paulo Gionet , que irá determinar que a Polícia Federal (PF) faça a investigação do caso. Por meio de uma carta Antônio disse que ele e família estão sofrendo ameaças de morte e que o mandante do crime enviou um um advogado para oferecer dinheiro para os defensores largassem o caso..
A informação consta em uma carta escrita por Antônio e apresentada à Justiça.
O teor do documento ao qual obteve acesso aponta que no dia 27 de setembro. Antônio teria sofrido ameaças antes de ser ouvido em juízo, e por temer pelo seu bem estar e de sua família, ele teria deixado de relatar fatos durante audiência. Foi nessa ocasião que ele declarou que só revelaria quem é o mandante do crime diante do júri popular.a
Ele ainda salienta que só teve coragem de relatar as ameaças que sofreu após ter trocado de advogados.
Por fim, ele aponta que as ameaças estão sendo feitas porque os mandantes do crime temem que ele revele suas identidades em juízo.
O réu segue preso e o pedido de transferência ainda não foi apreciado pela Justiça.
Andamentos do processo
Após Antônio dizer que iria revelar os nomes dos mandantes do crime, a juíza Anan Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, impôs segredo de Justiça ao processo que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri.
Em decisão proferida na última quarta-feira (30), o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que o processo que apura o assassinato do advogado seja enviado para o Supremo.
Na decisão de Zanin, ele determina “a imediata remessa a este Supremo Tribunal Federal dos autos correlatos, mídias (incluindo-se cópias e espelhamentos), celulares, tablets, dispositivos eletrônicos e outros meios de prova, em trâmite no Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT”.
Celular bomba
A análise do celular do advogado, apreendido após o crime pela polícia, levou ao afastamento de dois desembargadores do TJMT, por suspeita de venda de sentenças em benefício de clientes de Zampieri. Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho estão impedidos de exercer os seus cargos no Judiciário por ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde 1º de agosto.
O telefone de Zampieri também levou ao afastamento de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e à suspeita de que decisões de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, também tenham sido vendidas para advogados.
Relembrando o caso
Roberto Zampiere foi assassinado em 5 de ddezembro de 202 em frente ao seu escritorio no bairro Bosque da Saúde em Cuiabá.

Polícia
Empresária suspeita de ser mandante alega problemas e cancela depoimento

Conteúdo/ODOC – A empresária Julinere Goulart Bastos, presa como uma das principais suspeitas de ter mandado matar o advogado Renato Nery, de 72 anos, em Cuiabá, alegou problemas psicológicos e cancelou o depoimento que prestaria à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela e o marido, Cesar Jorge Sechi, foram presos na última sexta-feira (9), em Primavera do Leste (239 km de Cuiabá), onde residiam.
“Essa manifestação contraria a conduta da mesma no momento de sua prisão, ocasião na qual informou que colaboraria com as investigações”, diz trecho do comunicado da Polícia Civil.
O casal é apontado como mandante do crime, que teria sido motivado por uma disputa de terras no estado, envolvendo uma propriedade avaliada em cerca de R$ 30 milhões. As investigações indicam que eles teriam prometido R$ 200 mil para os executores, embora apenas R$ 150 mil tenham sido pagos.
Renato Nery foi baleado na cabeça no dia 5 de julho de 2024, ao sair de seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa. O advogado chegou a ser socorrido e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo apuração da DHPP, o crime foi planejado durante aproximadamente três meses. Alex Roberto de Queiroz Silva, que seria o autor do disparo, chegou a monitorar os passos da vítima por pelo menos dois meses. Um dia antes do assassinato, ele já havia ido ao escritório de Renato, mas a vítima não apareceu.
O executor Alex agiu com apoio do policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, que também foi indiciado. De acordo com o inquérito, Heron contratou Alex a pedido de Jackson Pereira Barbosa, de 39 anos, apontado como elo direto entre os mandantes e os executores.
Ambos — Heron e Alex — foram indiciados por homicídio qualificado, com agravantes por motivo torpe, promessa de recompensa e por dificultar qualquer chance de defesa da vítima. A investigação segue em andamento e novas diligências buscam identificar se outros familiares do casal preso também tiveram participação no crime.
Leia a nota da Polícia Civil na íntegra
A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá informa que não haverá o interrogatório da mulher presa por envolvimento com o mando do homicídio do advogado Renato Nery, em razão da investigada alegar problemas psicológicos e manifestar o desejo de permanecer em silêncio.
Essa manifestação contraria a conduta da mesma no momento de sua prisão, ocasião na qual informou que colaboraria com as investigações.
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