Opinião
Dia do profissional do marketing: um convite à responsabilidade
Opinião

No dia 8 de maio, é comemorado o Dia do Profissional de Marketing. Uma data para reconhecer os profissionais que atuam diariamente pensando em estratégias, marcas, posicionamento, campanhas, resultados. Mas também é um ótimo momento para refletir: como estamos fazendo marketing? E a que custo?
Muito se fala sobre o impacto do marketing nas vendas, no crescimento das empresas e na diferenciação de mercado. Sim, tudo isso faz parte da nossa atuação. Mas ser profissional de marketing vai além de gerar resultados é também entender como esses resultados são alcançados e quais efeitos acarretam na sociedade*.
Precisamos chamar atenção à importância do papel crítico do profissional de marketing. Mais do que executar campanhas, uma das funções centrais do nosso trabalho é avaliar, discutir e criticar as práticas de marketing que adotamos.
Precisamos nos perguntar com frequência: Estamos usando os dados dos consumidores com responsabilidade? Nossas campanhas reforçam estereótipos ou promovem inclusão? A comunicação que fazemos gera desejo ou insegurança? Estamos vendendo propósito ou apenas criando narrativas convincentes?
Essas perguntas importam e dizem muito sobre a nossa ética profissional. Não é só sobre vender mais. Óbvio que queremos e precisamos gerar resultados. Mas não a qualquer custo. Não passando por cima de valores importantes, como respeito ao outro.
O marketing que queremos exercer é aquele que conecta pessoas, constrói marcas com propósito e respeita o consumidor. O marketing que não se resume a fórmulas prontas, gatilhos de escassez ou “hacks” de conversão.
O verdadeiro marketing, como nos ensinou Philip Kotler, professor norte-americano considerado o ‘pai do marketing moderno’, é aquele que cria valor real e duradouro. Segundo ele, “é mais importante adotar a estratégia correta do que buscar o lucro imediato”.
Essa é uma provocação para o nosso dia. Por isso, neste Dia do Profissional de Marketing, deixo uma reflexão: Estamos atuando como profissionais comprometidos com a construção de marcas responsáveis? Ou estamos apenas fazendo o que for preciso para alcançar números?
O marketing é uma das ferramentas mais poderosas da sociedade. Como profissionais, cabe a nós decidir se usaremos essa força para potencializar o que há de melhor ou apenas para manipular comportamentos em busca de curto prazo.
Parabéns a todos os profissionais de marketing que, além de criar, analisar e entregar resultados, também refletem, questionam e transformam! Seguimos juntos, fazendo marketing com consciência, propósito e impacto.
Dayane Nascimento é consultora marketing com formação na UFMT, especialista em planejamento estratégico e economia comportamento pela ESPM/SP e empresária

Opinião
Satisfação Pessoal

A busca por satisfação pessoal é uma jornada que nunca se encerra. Mesmo diante das conquistas, o ser humano mantém-se inquieto, sempre em busca de algo que alimente seu sentido de viver. Essa sede, que parece insaciável, é também o motor da evolução pessoal e profissional. Somos, antes de tudo, aprendizes da vida — e é nessa condição que devemos interpretar nossas experiências, fracassos e
conquistas.
Em vez de repetir erros do passado, o ideal é olhar para frente, lançar-se em novos projetos e alimentar objetivos que deem sentido à existência. Esse movimento constante — de tentar, arriscar, realizar — é um antídoto natural contra as crises emocionais passageiras, especialmente aquelas que decorrem do sentimento de
estagnação.
É nesse ponto que se destaca uma armadilha comum: a vaidade inflada por elogios vazios. Muitas vezes, somos enaltecidos não por mérito real, mas por interesses alheios que se escondem sob palavras bonitas. Confundir isso com reconhecimento genuíno pode nos levar à ilusão. Por outro lado, críticas duras e censuras injustas também não devem nos desmotivar.
O olhar do outro muitas vezes carrega invejas disfarçadas — há quem veja em nossos sonhos o reflexo daquilo que não conseguiu realizar. Sonhar, aliás, é parte vital do processo de crescimento. Os sonhos nos conduzem para além dos limites do possível. Eles carregam em si um misto de ousadia e êxtase — uma energia que só quem se permite imaginar e planejar consegue acessar. E é justamente essa
motivação, esse impulso interno, que renova a arte de ser feliz.
Motivação pode vir de diversas fontes — algumas positivas, outras negativas. Mas o que diferencia os realizadores dos demais é a persistência. Os verdadeiros realizadores não abandonam seus sonhos no meio do caminho. Seguem em frente, enfrentam os obstáculos e transformam suas ideias em realidade. No mundo contemporâneo, em que a pressa e o imediatismo dominam, é fundamental resgatar essa consciência: satisfação pessoal não é um destino, é um caminho. E só percorre esse caminho quem tem coragem de sonhar, de arriscar, e, acima de tudo, de continuar.
Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e
pesquisador das Relações Sociais e Políticas, Graduado em Ciências
Econômicas. Fale com o Autor: [email protected]
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