Opinião
A política e sua esfera de poder sobre a sociedade do MT
Opinião

Por: Marco Antônio Del Pino*
A realidade política de Cuiabá, Mato Grosso, é um tema amplo e complexo. Recentemente, o presidente Lula esteve no hospital para retirar pontos de corte após uma queda, mas já está apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília. Além disso, as eleições 2024 registraram uma abstenção próxima a 30% do eleitorado no país, com a sigla do presidente não elegendo prefeitos em Mato Grosso.
Em termos de política local, Eduardo Botelho liderou o investimento pessoal na campanha à prefeitura de Cuiabá. Já o presidente Lula planeja visitar a cela em Cuiabá onde ficou preso.
A cidade também enfrenta desafios urbanísticos, com um grande fluxo migratório a partir da década de 1970, impulsionado por programas governamentais. Nesse contexto, a proposição de políticas públicas de mobilidade urbana é fundamental para orientar o crescimento ordenado do transporte urbano e promover a mobilidade aos habitantes.
Principais pontos da realidade política de Cuiabá:
– Eleições 2024: Abstenção próxima a 30% do eleitorado no país
– Política local: Eduardo Botelho lidera investimento pessoal na campanha à prefeitura
– Desafios urbanísticos: Grande fluxo migratório a partir da década de 1970
– Políticas públicas: Necessidade de planejamento para mobilidade urbana
O Estado é governado por Mauro Mendes, do partido UNIÃO, e tem quatro senadores: Jayme Campos (UNIÃO), Margareth Busetti (PSD) e Wellington Fagundes (PL).
Em termos econômicos, Mato Grosso é um importante produtor de grãos, com participação de 28% na produção nacional de soja, milho, algodão e outros produtos. A agropecuária representa 40,8% do PIB do estado, seguida pelo setor de serviços com 40,2%.
No entanto, o estado também enfrenta desafios, como a necessidade de melhorar as infraestruturas, especialmente estradas e caminhos-de-ferro. A Ferrovia Norte Brasil, que liga Mato Grosso a São Paulo e aos portos marítimos, é um exemplo de investimento nessa área¹.
No que diz respeito à política local, o deputado Max Russi tem sido figura de destaque, assumindo a presidência da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) e buscando promover um governo de diálogo e respeito a todos os deputados.
Principais desafios políticos em Mato Grosso:
– Melhoria da infraestrutura: Estradas e ferrovias são essenciais para o desenvolvimento económico do estado.
– Desenvolvimento económico: A agricultura e a pecuária são sectores chave, mas é necessário diversificar a economia.
– Representação política: A eleição de novos líderes e a participação dos cidadãos são cruciais para o futuro do Estado.
É importante notar que a política em Mato Grosso é dinâmica e pode mudar rapidamente. Para se manter informado sobre os últimos desenvolvimentos, é aconselhável consultar fontes confiáveis e atualizadas.
A atual situação política em Mato Grosso, Brasil, é uma questão complexa e multifacetada. Recentemente, as eleições municipais deixaram uma vitória cultural para a direita, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a esquerda saindo derrotada¹. O partido de Lula conquistou apenas 6 das 103 cidades mais populosas, enquanto o Partido Liberal de Jair Bolsonaro conquistou 16 prefeituras.
Em termos de governação, o estado enfrenta desafios como a necessidade de melhorar as infraestruturas, especialmente estradas e caminhos-de-ferro. A Ferrovia Norte Brasil, que liga Mato Grosso a São Paulo e aos portos marítimos, é um exemplo de investimento nessa área.
No entanto, as alterações climáticas continuam a ser uma questão ignorada no debate público. O Brasil registrou uma das piores secas de sua história, deixando grandes regiões metropolitanas em fumaça, com incêndios florestais na Amazônia e na planície do Cerrado². A presidente da Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso, Elaine Xunakalo, denunciou que as queimadas afetaram cerca de quarenta terras indígenas no estado.
Quanto à estrutura política e governamental, Mato Grosso possui um Governo do Estado, representado pelo Governador, que exerce o poder executivo. A Assembleia Legislativa é composta por deputados estaduais, responsáveis pela elaboração das leis estaduais e pelo exercício da função legislativa.
Principais desafios políticos em Mato Grosso:
– Melhoria da infraestrutura: Estradas e ferrovias são essenciais para o desenvolvimento económico do estado.
– Desenvolvimento económico: A agricultura e a pecuária são sectores chave, mas é necessário diversificar a economia.
– Representação política: A eleição de novos líderes e a participação dos cidadãos são cruciais para o futuro do Estado.
– Alterações climáticas: É necessário abordar esta questão no debate público e tomar medidas para mitigar os seus efeitos.
Em todo o mundo, análises parecidas apontam que as esferas de poder são esferas de sexismo. A maioria das posições de poder em governos, empresas, clubes ou associações é ocupada por homens. Trata-se de um retrato do patriarcado que normaliza a condução das decisões por homens, seja nos âmbitos pessoal, social, econômico ou político, independentemente de se a realidade da maioria representada e impactada por tais decisões seja simetricamente oposta à desses indivíduos.
*Marco Antônio Del Pino é um jornalista peruano que mora no Brasil há 5 anos. Ele é especialista em questões políticas e assuntos nacionais e internacionais.

Opinião
13 de maio – uma data para comemorar e refletir

Neste dia 13 de maio, 23 das 142 cidades de Mato Grosso comemoram aniversário de fundação. Mas você sabe por que essa data foi escolhida para celebrar a criação de tantos municípios do nosso Estado?
O dia 13 de maio foi escolhido porque essa data tem um peso histórico: representa o fim da escravidão no Brasil em 1888 através da Lei Áurea. A legislação acabou legalmente com o sistema escravista que ocorreu por quase 400 anos no país desde a invasão europeia em 1500.
Ocorre que Mato Grosso e o país estavam se reorganizando na década de 1970. Nessa esteira, o Estado também passou a contar com novas cidades: em 13 de maio de 1976, foram criadas São Félix do Araguaia, Pedra Preta e Tangará da Serra.
Em 1986, foram criadas de uma só vez as cidades de Campinápolis, Cocalinho, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Terra Nova do Norte, Itaúba, Vera, Nova Canaã do Norte, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Sorriso, Nova Olímpia, Indiavaí, Comodoro, Porto Espiridião, Reserva do Cabaçal, Primavera do Leste, Novo São Joaquim e Alto Taquari.
Também em 1986 foram emancipados Guarantã do Norte, Figueirópolis D’Oeste, Paranaíta e Araguaiana, o que subiria para 27 o número de municípios criados no Estado no dia 13 de maio. Essas cidades, porém, comemoram aniversário em outras datas.
Esse dia 13 de maio, portanto, é realmente uma data para comemorar. Mais que isso: é uma data para refletir sobre o fim da escravidão e o futuro das nossas cidades.
O fim da escravidão foi um dos eventos mais significativos da história do país. No entanto, esse processo foi lento, complexo, tardio e marcado por resistências, lutas sociais e pressões internacionais.
A Lei Áurea sucedeu várias tentativas de se inibir o sistema escravista, como a Lei Eusébio de Queiroz, Lei do Ventre Libre e Lei dos Sexagenários. Os anos de escravidão, no entanto, ainda se refletem no racismo estrutural que marca o Brasil. Isso porque tivemos o que muitos historiados consideram como uma abolição incompleta, que resulta em exclusão social, desigualdade e falta de reparação.
Refletir sobre isso é importante, inclusive quando se usa a data para celebrar o aniversário de fundação das nossas cidades. Esses municípios têm o desafio de se consolidarem cada vez mais do ponto de vista econômico e social. Isso porque a criação desenfreada poderia problemas como crise fiscal, falta de estrutura administrativa, corrupção, clientelismo e conflitos territoriais.
Felizmente, não foi isso que ocorreu em Mato Grosso. Temos cidades prósperas que justificam o reordenamento territorial verificado, demonstrando que suas criações foram legítimas e necessárias. Por isso, parabéns a todos esses municípios.
Allan Kardec é secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso, 1º vice-presidente nacional do Consecti, doutor pela UFMT, membro da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso
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