Judiciário
Justiça mantém prisão de mulher que assassinou adolescente em Cuiabá para ficar com bebê
Judiciário

Conteúdo/ODOC – O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, decretou a prisão preventiva de Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, que confessou ter assassinado a adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16, para ficar com a criança dela.
A decisão foi dada durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (14).
A vítima, grávida de nove messes, foi asfixiada e enquanto ainda estava com vida, teve a barriga cortada na vertical para ter sua bebê roubada.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a decisão foi fundamentada nos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, com base na gravidade do delito e na necessidade de garantia da ordem pública. O processo está sob sigilo, por envolver menor de idade.
“O processo seguirá seu trâmite normal, respeitando o devido processo legal e os direitos das partes envolvidas. Demais informações permanecem sob sigilo, em conformidade com a legislação vigente”, informou o TJMT.
Natany foi autuado pela Polícia Civil pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O marido dela, o chef de cozinha Christian Albino Cebalho de Arruda, o irmão, Cícero Junior, e um amigo da família, Aledson Junior, que haviam sido presos, foram ouvidos e liberados.
O caso
Emilly desapareceu na quarta-feira (12), após sair de casa, no bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande, para buscar roupas para a filha que estava prestes a nascer.
Seu corpo foi encontrado mutilado, com mãos e pés amarrados e uma sacola na cabeça, enterrado em uma cova rasa no quintal da casa do irmão de Nataly, localizada no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, na quinta-feira (13).
Após ocultar o corpo, Nataly levou a recém-nascida ao Hospital Santa Helena e tentou se passar pela mãe da criança.
No entanto, a equipe médica desconfiou da versão apresentada e acionou a polícia.

Judiciário
Por unanimidade, STF mantém prisão de lobista de MT acusado de esquema de venda de sentenças

Conteúdo/ODOC – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter, por unanimidade, a prisão preventiva do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, suspeito de chefiar um esquema de venda de decisões judiciais em Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça.
O julgamento virtual começou em 2 de maio e foi encerrado nesta segunda-feira (12). Todos os ministros — Cristiano Zanin (relator), Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux — votaram pela manutenção da prisão.
A defesa pediu que Andreson fosse colocado em prisão domiciliar por problemas graves de saúde, mas o relator rejeitou o pedido, afirmando que já analisou a situação do investigado em três ocasiões e concluiu pela necessidade de manter a prisão, devido à gravidade dos crimes.
Segundo Zanin, há provas consistentes de que Andreson exercia papel central no esquema, com forte influência sobre advogados, intermediários e servidores públicos. “Os indícios de autoria e materialidade encontram-se presentes, e os fatos narrados revelam-se concretamente graves”, afirmou.
Zanin também explicou que a transferência do lobista para o presídio federal de Brasília visou garantir sua integridade física, conforme solicitado pela Procuradoria-Geral da República.
Sobre as alegações da defesa quanto à falta de atendimento médico, o ministro informou que já foi autorizado um cronograma para cuidados na rede privada, conforme a necessidade do preso. Com isso, afastou a alegação de risco à saúde como motivo para revogar a prisão.
Operação Sisamnes
Andreson foi preso em novembro de 2024 durante a Operação Sisamnes, que apura a venda de sentenças judiciais. A investigação ganhou notoriedade após a morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.
Além da prisão de Andreson, o ministro Zanin determinou o uso de tornozeleira eletrônica e o afastamento de dois desembargadores de Mato Grosso — Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho — suspeitos de participação no esquema.
A operação investiga crimes como organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
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