Judiciário
Juiz mantém prisão de professor da rede pública acusado de aliciar alunos para facção
Judiciário

Conteúdo/ODOC – O juiz Rafael Deprá Panichella, da 2ª Vara Criminal de Sorriso (a 398 km de Cuiabá), manteve a prisão de um professor da rede estadual de ensino que aliciava alunos da Escola Mário Spinelli para que eles integrassem uma facção criminosa. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (18).
O criminoso, cuja identidade não foi revelada pela polícia, foi preso em flagrante no fim da tarde de segunda-feira (17), acusado de envolvimento em crimes como sequestro, tortura e organização criminosa.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele foi apontado como responsável por ordenar “salves” contra alunos que não compactuavam com ações e determinações de um grupo criminoso.
Diante do caso, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) emitiu uma nota na terça-feira anunciando que o professor havia sido exonerado do cargo. Além disso, a unidade também informou que todas as medidas administrativas já haviam sido tomadas e que estão sendo realizadas ações psicossociais junto à comunidade estudantil.
O caso
As ações contra o aliciador tiveram início após a polícia receber informações de uma situação de sequestro em que quatro alunos, com idades entre 12 a 14 anos, foram induzidos a sair para fora do colégio, ocasião em que foram rendidos, ameaçados e obrigados a obedecer ordens de outros alunos ligados a uma facção.
O castigo às vítimas teria sido determinado pelo professor, que era conhecido pelos alunos com o apelido de uma sigla que faz referência a um grupo criminoso. Ele também é suspeito de assediar sexualmente alunos com idades entre 13 e 15 anos, oferecendo presença, notas escolares, dinheiro e até drogas.
As investigações seguem em andamento para identificar outros crimes que ele possa estar envolvido.

Judiciário
Por unanimidade, STF mantém prisão de lobista de MT acusado de esquema de venda de sentenças

Conteúdo/ODOC – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter, por unanimidade, a prisão preventiva do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, suspeito de chefiar um esquema de venda de decisões judiciais em Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça.
O julgamento virtual começou em 2 de maio e foi encerrado nesta segunda-feira (12). Todos os ministros — Cristiano Zanin (relator), Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux — votaram pela manutenção da prisão.
A defesa pediu que Andreson fosse colocado em prisão domiciliar por problemas graves de saúde, mas o relator rejeitou o pedido, afirmando que já analisou a situação do investigado em três ocasiões e concluiu pela necessidade de manter a prisão, devido à gravidade dos crimes.
Segundo Zanin, há provas consistentes de que Andreson exercia papel central no esquema, com forte influência sobre advogados, intermediários e servidores públicos. “Os indícios de autoria e materialidade encontram-se presentes, e os fatos narrados revelam-se concretamente graves”, afirmou.
Zanin também explicou que a transferência do lobista para o presídio federal de Brasília visou garantir sua integridade física, conforme solicitado pela Procuradoria-Geral da República.
Sobre as alegações da defesa quanto à falta de atendimento médico, o ministro informou que já foi autorizado um cronograma para cuidados na rede privada, conforme a necessidade do preso. Com isso, afastou a alegação de risco à saúde como motivo para revogar a prisão.
Operação Sisamnes
Andreson foi preso em novembro de 2024 durante a Operação Sisamnes, que apura a venda de sentenças judiciais. A investigação ganhou notoriedade após a morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.
Além da prisão de Andreson, o ministro Zanin determinou o uso de tornozeleira eletrônica e o afastamento de dois desembargadores de Mato Grosso — Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho — suspeitos de participação no esquema.
A operação investiga crimes como organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
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