Judiciário
Empresária é condenada por peculato e deve ressarcir R$ 220 mil ao Estado por fraude em obra
Judiciário
Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso condenou a empresária Juliana Borges Moura Pereira Lima a dois anos de prisão, em regime inicial aberto, pelo crime de peculato.
A decisão é assinada pela juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta sexta-feira (9).
A magistrada, no entanto, determinou a substituição da pena por duas penas restritivas de direitos, a serem definidas pelo Juízo da Execução Penal.
Por outro lado, determinou que Juliana devolva R$ 220 mil aos cofres do Estado de Mato Grosso, valor referente ao dano material causado.
A condenação decorre de irregularidades no contrato firmado entre o Instituto Pró-Ambiência, da qual Juliana era presidente, com a Secretaria de Cultura do Estado para obras de recuperação do Museu Histórico de Mato Grosso, em Cuiabá, em 2014, no valor de R$ 300 mil.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), apenas R$ 80 mil foram utilizados na obra, que não foi concluída.
A defesa alegou que não houve intenção criminosa e pediu a absolvição ou, alternativamente, a desclassificação do crime para a modalidade culposa e o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva. Também solicitou o abatimento do valor cobrado.
Na decisão, porém, a magistrada destacou que, apesar das alegações da defesa, ficou comprovado que Juliana desviou os recursos para finalidades alheias ao convênio.
“Ainda que a defesa sustente a ausência de dolo específico e pleiteie a desclassificação da conduta para a modalidade culposa, tal pretensão não merece acolhimento”, escreveu.
“Isso porque a própria ré declarou ter utilizado os recursos públicos para saldar dívidas contraídas pela instituição, evidenciando a vontade livre e consciente de desviar valores públicos para finalidade diversa da pactuada, o que afasta a possibilidade de enquadramento da conduta na forma culposa do delito”, acrescentou.

Judiciário
Juíza Juanita Duarte confirma favoritismo e é escolhida como nova desembargadora do TJMT

Conteúdo/ODOC – A juíza Juanita Cruz da Silva Clait Duarte foi escolhida para ocupar o cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), durante sessão administrativa realizada nesta quinta-feira (22).
A escolha se deu por unanimidade pelo critério de antiguidade, e a magistrada assumirá a vaga deixada pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, aposentada em 5 de maio. A posse está marcada para a próxima segunda-feira (26), às 10h.
A nova desembargadora celebrou a conquista como um marco em sua trajetória profissional. “É a coroação de uma carreira. São 33 anos de estudo, dedicação e respeito, à magistratura, ao Ministério Público, à advocacia e, principalmente, às partes, que são a razão da nossa existência para julgar”, afirmou.
Em relação às prioridades na nova função, Juanita destacou o compromisso com a cidadania e a Justiça.
“Distribuir Justiça e estar onde o povo está, especialmente aqueles que mais precisam”, declarou. Ela também ressaltou sua filosofia de trabalho: “Julgar com as provas dos autos, mas com o sentimento daquele que busca o Judiciário, de perceber a necessidade de cada um para que possamos dar aquilo que ele precisa dentro dos princípios legais do Direito”.
Juanita ficou afastada do cargo por 12 anos por conta do caso conhecido como “Escândalo da Maçonaria”.
Em 2022 o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reintegração dela e de outros seis magistrados ao cargo e o pagamento das diferenças remuneratórias referentes ao período em que eles estiveram fora do cargo.
Em 2010, o grupo de magistrados foi condenado à aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sob a alegação de envolvimento no desvio de R$ 1,7 milhão dos cofres do TJMT, através de verbas indenizatórias atrasadas, para uma cooperativa ligada à potência maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.
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