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Economia

Preço da cesta básica tem novo aumento, chega a R$ 830 e bate recorde em Cuiabá

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Economia


O acréscimo de 3,16% sobre o custo da cesta básica fez com que o mantimento registrasse um valor médio de R$ 830,54 em Cuiabá, nesta terceira semana de março. Este é o maior valor cobrado em todo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), após apresentar um aumento nominal de R$ 25,42 no custo médio da cesta básica na terceira semana de março sobre a imediatamente anterior.

O forte crescimento contribuiu para elevar em 6,10% a diferença no custo da cesta quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando custava R$ 782,80 na média.

O tomate segue como principal item da cesta a impulsionar o preço do mantimento para cima, dessa vez, apresentando uma alta de 36,93%, a maior até então, chegando a custar R$ 9,93/kg, em média. A alta no preço do fruto pode estar relacionada a sua baixa oferta, algumas lavouras anteciparam seu período de colheita devido ao amadurecimento precoce da safra de verão, reduzindo, assim, a produção do mês de março.

O café também segue impactando no aumento de preço da cesta. Com alta semanal de 1,02%, o produto atingiu um custo médio de R$ 27,23/500g, influenciado pela antecipação da colheita da safra do grão. Para especialistas, a produção não será suficiente para atender tanto as demandas internas como externas, o que deve refletir em novos aumentos de preço do produto.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou o impacto de determinados produtos no aumento de preço da cesta. “O café e, principalmente, o tomate foram os vilões. As questões climáticas e o dólar em alta seguem impactando a oferta de diversos produtos localmente e isso acaba impactando a quantidade de alimentos em circulação no mercado interno”.

O arroz registrou recuo de 3,98%, custando R$ 6,85/kg em média, o menor valor para o ano. Tal queda pode estar relacionada ao aumento da oferta interna do cereal, aliado à baixa demanda do produto. O valor se encontra 7,87% menor em comparação ao registrado na terceira semana do mês de março do ano passado.

Similarmente, o óleo de soja também apresentou uma redução de 2,76% no valor, registrando em torno de R$ 8,36/ml. Da mesma forma, a redução pode estar associada à boa safra de soja, que aumentou sua oferta no mercado. No entanto, o valor se encontra 16,81% mais alto se comparado aos registros do mesmo período de 2024.

“Ao todo, sete dos 13 produtos mostraram recuo de preço na semana, mas não foram suficientes para impedir este forte crescimento no custo do mantimento. No entanto, há uma boa expectativa com a supersafra 2024/2025, que deve apresentar uma expansão de 10,3% na produção, o que pode ajudar a frear esses aumentos”, completou Wenceslau Júnior.



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“Instalação integra ações do Governo para desenvolvimento regional”, afirma Pivetta

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O vice-governador Otaviano Pivetta afirmou que a instalação do free shop — zona comercial que permitirá a venda de produtos importados livres de impostos — no município de Cáceres integra um conjunto de ações do Governo do Estado voltadas à redução das desigualdades regionais.

A decisão foi confirmada durante reunião realizada nesta segunda-feira (12), no Palácio Paiaguás, com a presença de diversas autoridades e representantes da região Oeste.

“Desde 2019, sob liderança do governador Mauro Mendes, fizemos uma verdadeira revolução com investimentos e decisões de governo assertivas. O Estado tem feito sua parte e precisamos continuar nesse caminho”, reforçou Otaviano Pivetta.

Segundo o vice-governador, a instalação da loja franca consolida a vocação histórica de Cáceres e deve contribuir para a retomada do protagonismo regional do município.

“Agora é hora de somar esforços para que o município se desenvolva, atraia empresas, investimentos e se torne um novo polo de crescimento”, destacou.

Otaviano Pivetta também ressaltou o papel estratégico da cidade, que abriga a sede da Universidade do Estado de de Mato Grosso (Unemat) e tem potencial para se consolidar como referência regional em turismo, comércio e serviços.

“Precisamos continuar abrindo os caminhos de crescimento dessa região, que é símbolo histórico da origem de Mato Grosso, movimentar a economia e oferecer ao povo de Cáceres aquilo que é justo e merecido”, concluiu.



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