Pedido Formal
Moratória da soja: Aprosoja-MT pede ao Cade investigação
A Câmara dos Deputados e o Senado já haviam pedido ao Cade para instaurar um inquérito sobre as práticas da moratória.
Economia

A Aprosoja-MT apresentou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um pedido formal de investigação das práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja.
A entidade que representa sojicultores do Mato Grosso acusa as empresas de formação de cartel na compra de soja e violação do princípio da livre concorrência.
A Câmara dos Deputados e o Senado já haviam pedido ao Cade para instaurar um inquérito sobre as práticas da moratória.
No pedido de investigação, a Aprosoja-MT argumenta que a Moratória da Soja promove práticas que violam o princípio da livre concorrência e impõem barreiras supralegais aos produtores, prejudicando diretamente suas atividades e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
A principal reclamação é que moratória “extrapola” a lei e pune quem atua na legalidade. Isso porque o Código Florestal permite a abertura de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal.
No pedido, a Aprosoja-MT argumenta que o acordo criado para evitar o desmatamento ilegal tornou-se uma ferramenta de exclusão econômica, discriminando de forma arbitrária produtores que seguem a legislação ambiental à risca. Com a política de “desmatamento zero” na Amazônia para a soja, 90% das tradings, que são adeptas à Moratória da Soja, se recusam a comprar soja vinda de áreas abertas legalmente, aponta a Aprojsoja-MT.
“Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, disse o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber. A entidade estima que 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso sejam prejudicados pela Moratória, o que estaria levando a uma perda da ordem de R$ 20 bilhões.
“A investigação no Cade terá condições de apurar que o acordo consolidou um cartel de compra, organizado nacionalmente, que atua de forma coordenada para controlar o mercado da soja, com interferências diretas nos volumes de produção e preços, restringindo o direito de venda da produção para milhares de agricultores prejudicados, que deverão ser indenizados”, afirmou Sidney Pereira de Souza Jr., sócio do escritório Reis, Souza, Takeishi & Arsuffi, que representa a Aprosoja-MT no caso.

Economia
Acrimat vê exportação de carne de MT para os EUA inviabilizada e cobra atitude do Governo Federal

Conteúdo/ODOC – A imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos anunciada pelo presidente dos Estados Unidos nessa quarta-feira (9), foi recebida com preocupação pelo setor produtivo brasileiro. Algumas entidades como a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), emitiu nota assinada pelo presidente Oswaldo Pereira Ribeiro Junior. “Essa que retira o nosso produto da concorrência para esse mercado tão importante para o nosso setor”.
De acordo com Oswaldo, a nova taxação colocaria o preço da tonelada da nossa carne em cerca de 8.600 dólares, inviabilizando qualquer comercialização para o mercado americano.
“Solicitamos ao Governo Federal que utilize todos os recursos e esforços para a resolução desse problema, com muito diálogo e disposição. Acreditamos na soberania nacional mas acreditamos principalmente no bom senso e na pacífica negociação antes de se tomarem medidas intempestivas que podem levar a resultados desastrosos para nossa economia”, disse.

Donald Trump justificou a medida tarifária citando supostos “ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.
“A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta”, afirmou o presidente norte-americano.
NOTA DA ACRIMAT
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), vem a público mostrar sua enorme preocupação com a promessa de taxação em cerca de 50% da carne bovina enviada para os EUA, tarifa essa que retira o nosso produto da concorrência para esse mercado tão importante para o nosso setor. A nova taxação colocaria o preço da tonelada da nossa carne em cerca de 8.600 dólares, inviabilizando qualquer comercialização para o mercado americano.
Solicitamos ao Governo Federal que utilize todos os recursos e esforços para a resolução desse problema, com muito diálogo e disposição. Acreditamos na soberania nacional mas acreditamos principalmente no bom senso e na pacífica negociação antes de se tomarem medidas intempestivas que podem levar a resultados desastrosos para nossa economia.
Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat
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