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Economia

BTG fecha compra de R$ 1,5 bilhão em ativos de Daniel Vorcaro para fortalecer o Banco Master

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Economia


O BTG Pactual anunciou a aquisição de um pacote de ativos do empresário Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, por aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A transação inclui participações acionárias significativas, como 15,17% da Light (LIGT3) e 8,12% da Méliuz (CASH3), além de imóveis de alto padrão, como o Hotel Fasano Itaim, em São Paulo, e outros ativos financeiros e direitos creditórios.

Os recursos obtidos com a venda desses ativos serão destinados à capitalização do Banco Master, fortalecendo sua posição no mercado e facilitando a aprovação regulatória da venda de 58% do capital do banco para o Banco de Brasília (BRB), em uma transação avaliada em R$ 3,5 bilhões.

A negociação foi conduzida diretamente entre Vorcaro e o BTG, com envolvimento do sócio sênior André Esteves e uma equipe dedicada de cerca de 50 profissionais.

Essa movimentação estratégica ocorre em um momento crucial para o Banco Master, que busca reestruturar suas operações e garantir estabilidade financeira, enquanto o BTG Pactual reforça sua posição no mercado por meio da aquisição de ativos diversificados.



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Mato Grosso lidera produção nacional de arroz de sequeiro, aponta Anuário Brasileiro

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Mato Grosso se consolida como o maior produtor brasileiro de arroz de sequeiro, também conhecido como arroz de terras altas, segundo dados do Anuário Brasileiro do Arroz 2025, publicado pela Editora Gazeta. O levantamento, baseado em informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), confirma o protagonismo mato-grossense nesse sistema produtivo, que vem ganhando destaque nas regiões centrais do país.

Na safra 2023/24, o estado produziu 337,6 mil toneladas de arroz exclusivamente no sistema de sequeiro, superando outras unidades da federação nessa modalidade. Mato Grosso também registrou a segunda maior expansão de área plantada do país: um aumento de 17,3%, chegando a 112,5 mil hectares cultivados.

De forma geral, o cultivo de arroz no Brasil apresentou recuperação após dois ciclos consecutivos de retração, especialmente em 2022/23. A área plantada total do cereal cresceu 8,7%, atingindo 1,61 milhão de hectares, enquanto a produção nacional teve um incremento de 5,5%, alcançando 10,6 milhões de toneladas, mesmo com uma leve queda de 2,9% na produtividade em razão de adversidades climáticas.

A secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Linacis Silva Vogel Lisboa, destacou que o crescimento do cultivo de arroz em áreas de terras altas representa mais do que um bom resultado de safra, é também uma estratégia para fortalecer a renda no campo.

“É um avanço na diversificação da produção do estado. Trabalhar essa diversificação aumenta a renda e gera uma nova oportunidade de rentabilidade para o produtor. O arroz de sequeiro vem justamente como uma das culturas de 2ª e 3ª safra e fortalece a rentabilidade do produtor”, afirmou.

Embora o arroz irrigado ainda represente a maior parte da produção nacional, com 92% do total colhido, o sistema de sequeiro apresentou crescimento mais expressivo na área plantada (12,7%, contra 5,6% do irrigado) na safra atual (2024/25), conforme dados preliminares da Conab. A produtividade média também tende a subir 5,7%, elevando a produção de arroz de sequeiro para cerca de 1 milhão de toneladas no país.

O bom desempenho do arroz de sequeiro reflete o fortalecimento de práticas como a rotação de culturas e o aproveitamento de áreas de terras altas, especialmente em estados como Mato Grosso, Goiás e Maranhão. Esses fatores, aliados a preços mais atrativos, vêm impulsionando os produtores a investir nesse modelo de cultivo, mais adaptado ao perfil agrícola do Centro-Oeste.



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